O Futuro da Energia no Brasil está em Transformação! E você está convidado(a) a fazer parte dessa mudança. A Abayomi Academy, uma instituição comprometida em promover conhecimento e práticas inovadoras para a construção de ambientes inteligentes e felizes, está à frente dessa discussão essencial sobre sustentabilidade e transição energética.
Com foco em disseminar ciência e fomentar diálogos entre especialistas e profissionais de diferentes áreas, a Abayomi Academy organiza a terceira sessão da série de colóquios “Plantas de Hidrogênio de Baixo Teor de Carbono e Derivados”. Esse programa faz parte de uma série de eventos gratuitos voltados para debater temas cruciais que impactam o Brasil e o mundo, conectando o público com as mais recentes inovações em energias renováveis.
Por que participar?
O tema da vez é um dos mais atuais e relevantes do cenário energético: a Integração de Energia Eólica e Hidrogênio nas Plantas da Casa dos Ventos. A inovação dessas tecnologias não representa apenas um passo importante para o setor energético, mas também reflete o compromisso do Brasil em se posicionar como líder em energias limpas e sustentáveis.
Paulo Marcos Cabral Jr., nosso apresentador e especialista em Energias Renováveis, trará uma análise detalhada e prática sobre como a combinação de energia eólica e hidrogênio pode revolucionar a produção energética, proporcionando um caminho viável para um futuro com menos emissões de carbono, com foco na Plantas da Casa dos Ventos.
Um Destaque Especial: Daniela Telles
Estamos honrados em contar com a participação especial de Daniela Telles, Engenheira Química e gerente da Utilitas PECEM. Com uma carreira de mais de 20 anos, Daniela se destacou em importantes projetos de tratamento de água e efluentes em diversos setores industriais. Sua experiência inclui desde o desenvolvimento de estações de tratamento de água (ETA) e efluentes (ETE) até a implantação de soluções de reuso para empresas multinacionais.
Durante o colóquio, Daniela apresentará o inovador Projeto Hidrus: A água de reuso na planta do PECEM, uma iniciativa que reutiliza os efluentes sanitários de Fortaleza para abastecer o Complexo Industrial do Pecém, incluindo o novo HUB de Hidrogênio Verde. Imagine um projeto capaz de transformar resíduos em recursos, mostrando que a sustentabilidade e a inovação andam lado a lado.
Por que este Colóquio é Imperdível?
Com o aumento das discussões globais sobre a urgência de soluções sustentáveis e a necessidade de fontes alternativas de energia, o Brasil está se tornando um polo de investimentos e inovações em hidrogênio renovável. A integração de energias e a utilização de recursos hídricos de forma inteligente são estratégias que podem impulsionar nossa economia e garantir um futuro mais verde.
Participar deste evento significa estar à frente das mudanças, compreendendo de perto as estratégias e tecnologias que moldam o futuro. A troca de conhecimentos com profissionais de destaque, como Paulo Jr. e Daniela Telles, oferece uma oportunidade única para expandir sua visão sobre os desafios e soluções do setor energético.
Inscreva-se e Faça Parte Desta Transformação!
O colóquio é gratuito e oferece certificado de participação (0.25 AAU – Abayomi Academy Units), válido para profissionais de todas as áreas que buscam ampliar seus conhecimentos e atuar ativamente na transição energética.
Data: 16 de novembro de 2024
Horário: 17h às 18h (horário de Brasília)
Link para inscrição: Clique aqui e garanta sua vaga
Junte-se a Nós!
Não perca essa chance de participar de uma conversa que está moldando o futuro energético do Brasil e do mundo. Venha se inspirar com soluções que trazem impacto positivo e sustentável para o setor. Prepare-se para aprender, se conectar e, acima de tudo, fazer parte de uma comunidade que acredita no poder da inovação para um mundo melhor.
Nos vemos no colóquio! 
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]]>A Abayomi Academy, comprometida com o desenvolvimento de ambientes inteligentes e sustentáveis, tem o prazer de apresentar uma série de colóquios mensais focados no tema: Plantas de Hidrogênio de Baixo Teor de Carbono e Derivados. Graças à parceria com o especialista em energias renováveis, Sr. Paulo Marcos Cabral Jr., que voluntariamente propôs e se dedicou à realização desta série, será possível promover debates sobre os avanços e impactos ambientais das principais plantas de hidrogênio renovável no Brasil e suas contribuições para o setor energético global.
Cada colóquio contará com uma introdução do especialista, seguida de uma sessão de perguntas e respostas interativas com o público.
Objetivo
Explorar os aspectos técnicos, ambientais e econômicos das plantas de hidrogênio renovável no Brasil, promovendo discussões qualificadas sobre a implementação de soluções sustentáveis em energia. Cada sessão será dedicada a uma planta ou projeto específico, proporcionando um panorama detalhado das oportunidades e desafios do setor. Vamos criar uma base de dados de perguntas e respostas realizadas ao longo do Colóquio que poderá ser acessada pelos participantes.
Público-Alvo
Este colóquio é destinado a profissionais da área de energia, estudantes, pesquisadores interessados em energias renováveis e hidrogênio de baixo teor de carbono e derivados, além do público em geral que deseja expandir seu conhecimento sobre os avanços em soluções energéticas sustentáveis.
PROGRAMAÇÃO
- Colóquio sobre o Estudo de Impacto Ambiental do Projeto H2’Fraternité
Data: 28 de setembro de 2024, das 17h às 18h (horário do Brasil)
Tema: Impactos Ambientais da Planta de Hidrogênio com Baixo Teor de Carbono, em São Gonçalo do Amarante (CE).
Resumo: Análise do estudo de impacto ambiental realizado para o Projeto H2’Fraternité, um dos maiores projetos de hidrogênio renovável do país. Discussão sobre os principais desafios ambientais, sociais e econômicos e as oportunidades geradas para a região nordeste do Brasil.
Fontes: Relatórios do Projeto H2’Fraternité e estudos ambientais da região.
Inscreva-se aqui.
- Planta da AES do Brasil
Data: 19 de outubro de 2024, das 17h às 18h (horário do Brasil)
Tema: A Planta de Hidrogênio Renovável da AES no Brasil
Resumo: Discussão sobre o projeto de Hidrogênio Renovável da AES Brasil, uma das pioneiras no setor energético nacional. Análise da capacidade de produção, tecnologias envolvidas e impactos no mercado de energia.
Fontes: Publicações da AES Brasil e relatórios técnicos de energia renovável.
Inscreva-se aqui.
- Plantas da Casa dos Ventos
Data: 16 de novembro de 2024, das 17h às 18h (horário do Brasil)
Tema: Integração de Energia Eólica e Hidrogênio nas Plantas da Casa dos Ventos
Resumo: Avaliação do hidrogênio renovável da Casa dos Ventos, destacando a sinergia entre essas tecnologias e seu impacto na sustentabilidade do setor.
Fontes: Estudos da Casa dos Ventos e relatórios de integração de energias renováveis.
Inscreva-se aqui.
- Planta da Fortescue
Data: 18 de janeiro de 2025, das 17h às 18h (horário do Brasil)
Tema: Hidrogênio Renovável: O Caso da Fortescue
Resumo: Discussão sobre a planta de hidrogênio da Fortescue em parceria com o Brasil, destacando sua capacidade produtiva e uso água bruta ser proveniete do mar.
Fontes: Relatórios da Fortescue e dados do setor da energia.
Inscreva-se aqui.
- Planta do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP)
Data: 15 de fevereiro de 2025, das 17h às 18h (horário do Brasil)
Tema: O Papel do CIPP na Produção de Hidrogênio Renovável no Brasil
Resumo: Discussão sobre o desenvolvimento da planta de hidrogênio Renovável no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará, e sua importância para o crescimento indústrial do hidrogênio e amônia renovável.
Fontes: Estudos do CIPP e pesquisas sobre a cadeia de valor do hidrogênio.
Inscreva-se aqui.
- Porto do Açu no Rio de Janeiro
Data: 15 de março de 2025, das 17h às 18h (horário do Brasil)
Tema: Hidrogênio de Baixo Teor de Carbono e Derivados, no Porto do Açu – RJ
Resumo: Discussão sobre a produção e exportação de hidrogênio renovável, no Porto do Açu e seu impacto na região.
Fontes: Relatórios de desenvolvimento do Porto do Açu e dados do setor portuário.
Inscreva-se aqui.
Inscrições
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas para uma ou mais sessões, na página de eventos da Abayomi Academy (https://abayomiacademy.org/events/), em cada evento desejado. As vagas são limitadas!
As inscrições devem ser realizadas até 24 horas antes de cada sessão. Certificados de participação serão emitidos para os inscritos em cada atividade.
Os inscritos que não puderem assistir as sessões ao vivo, poderão acessar as gravações das apresentações até 30 de março de 2025.
Participe e amplie seus conhecimentos sobre o futuro da energia limpa!
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Quer saber mais sobre o apresentador? Confira seu Linked In.
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Paulo Jr. explorou com maestria um tema crucial para a indústria e a sustentabilidade, abordando como a utilização de água do mar tratada pode se integrar ao suprimento de água bruta em plantas industriais, especialmente na produção de amônia. A combinação entre eficiência industrial e sustentabilidade ambiental foi o foco central dessa palestra, que trouxe insights valiosos para o público.
Com essa brilhante apresentação, encerramos as palestras técnicas da Abayomi Academy Week, preparando o terreno para as Notas de Encerramento que se seguem. Foi uma semana intensa e cheia de aprendizado, e essa apresentação de Paulo Jr. nos fez refletir sobre o futuro da gestão de recursos hídricos na indústria.
Agradecemos a todos que participaram e contribuíram para o sucesso deste evento!
]]>Nesta primeira contribuição ao Blog da Abayomi Academy, a quem sou muito grata pela oportunidade de compartilhar um pouquinho dos conhecimentos adquiridos em 20 anos dedicados à sustentabilidade, não poderia deixar de propor um tema que sempre inicia meu trabalho como educadora.
Quando pensamos em cidades inteligentes e felizes, pode ser fácil imaginar a sustentabilidade de forma transversal a essas qualidades que atribuímos ao espaço urbano. Entretanto, é necessário compreender, verdadeiramente, o que é essa expressão tão “na moda” e, por isso, antes do conceito de “desenvolvimento sustentável”, devemos considerar que se trata de algo ainda maior, que foi incorporado por meio de processos históricos que moldaram a sociedade ocidental industrial capitalista: a própria noção de “desenvolvimento”.
Há um consenso em torno da ideia que a coloca como algo sempre virtuoso, sinônimo de progresso. A expressão “desenvolver” tem vários significados, entre os quais “Fazer passar ou passar por um processo de crescimento, de evolução por alterações sucessivas, de um estágio menos perfeito a um mais perfeito ou mais altamente organizado; fazer progredir ou progredir, fazer aumentar ou aumentar a capacidade ou possibilidade de” (MICAELIS, 2014, versão on line), o que pode ser aplicado a uma cidade, por exemplo, sem necessariamente indicar que ela “melhorou” em sentido amplo.
A ideia de “desenvolvimento” compreende complexas situações que não podem ser resumidas a uma noção geral de “melhoria”, pois abarca também questões filosóficas, econômicas, políticas, culturais, sociais e ambientais. À medida que se começa a mensurar os graves impactos globais da ação humana sobre os ecossistemas, a percepção dos problemas ambientais como questão mundial toma uma dimensão mais ampla. Por exemplo, dados da Organização das Nações Unidas evidenciam que, a cada minuto, são jogadas fora um milhão de garrafas de plástico e que, a cada ano, são descartadas cinco milhões de sacolas plásticas usadas somente uma vez e que, se a situação atual continuar, haverá mais plástico do que peixes nos oceanos até 2050 (Informe sobre los Objetivos de Desarrollo Sostenible, 2021).
Em virtude da compreensão da problemática ambiental global, que desconhece fronteiras e limites estatais, desponta, a partir dos anos de 1970, uma articulação internacional organizada em diversos eventos voltados ao tema. A literatura considera que a primeira reunião dos países em prol do meio ambiente foi a Conferência de Estocolmo, realizada na Suécia no ano de 1972.
Nos anos seguintes, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) foi criada com o objetivo de promover audiências em todo o mundo sobre o meio ambiente e produzir um resultado formal das discussões, consolidado no Relatório Brundtland ou Our Common Future (Nosso Futuro Comum), apresentado em 1987, que apontou a necessidade de se implantar estratégias ambientalmente adequadas, de modo a promover, em nível global, um desenvolvimento socioeconômico equitativo.
Neste Relatório encontramos o primeiro conceito de desenvolvimento sustentável, como aquele “desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades” (MMA, 2012). Este conceito ganhou uma dimensão internacional e uma importância sem precedentes, tanto que está presente nas constituições de muitos países democráticos, como o Brasil, em seu artigo 225, em que foi transcrito quase que integralmente (CRFB, 1988).
Nos anos seguintes, tivemos uma sequência importante de eventos socioambientais internacionais, sendo o mais significativo e recente a reunião dos 193 Estados-membros da ONU na sede das Nações Unidas em Nova York de 25 a 27 de setembro de 2015, em que foi proposta a agenda intitulada “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável” ou Agenda 2030, em que foram definidos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e suas 169 metas para serem cumpridos até o ano de 2030. Na humilde opinião desta pesquisadora, significa a metodologia mais importante de aplicação prática do desenvolvimento sustentável existente na atualidade, tanto que é minha “ferramenta de trabalho” desde o ano de 2020, na elaboração de projetos, planos e programas de sustentabilidade para instituições públicas e privadas.
Voltando à pergunta-título: O que é desenvolvimento sustentável para você? Bem, a partir deste breve resumo conceitual e histórico, talvez você possa até criar uma definição mais técnica, ou até mesmo você já a possua, por seus conhecimentos ou experiências. Mas nada disso me importa agora. Quero saber realmente o que é desenvolvimento sustentável para você.
Agora voltamos ao dicionário: “sustentável” é algo que se pode sustentar. E a palavra “sustentar” tem inúmeros significados e eu destaco aqueles que considero os mais interessantes para a nossa discussão:
- Dar ou receber alimentos, condições materiais ou cuidados fundamentais à manutenção da vida;
- Criar e oferecer condições para que uma atividade tenha continuidade;
- Oferecer socorro ou auxílio a;
- Dar apoio necessário para manter uma situação;
- Conservar(-se) firme; não fraquejar;
- Manter(-se) honrado.
Em resumo, temos a ideia de estabilidade, firmeza e equilíbrio. Se somamos esses significados à palavra desenvolvimento, podemos criar um conceito muito mais subjetivo de “desenvolvimento sustentável”: todas as ações que promovam a melhoria da estabilidade de todas as relações, o equilíbrio entre todos os seres e o planeta. Faz sentido?
Pensemos no filme “Avatar”, de James Cameron. Ali se retrata a intrínseca relação de seus habitantes com a natureza. Quando há desequilíbrio, todos sofrem. E o mesmo se aplica aqui: qualquer coisa que façamos, por mais simples que pareça, pode repercutir negativamente no outro, seja ser humano ou não humano, nos nossos espaços de interação (como as cidades) e na Terra.
Por isso, finalizo esta colaboração com um chamado, no sentido de “manter(-se) honrado” a seus valores mais profundos: antes de querer (e até exigir!) ter cidades mais inteligentes e felizes, está na hora de assumir a responsabilidade sobre nossas escolhas, de assumir o protagonismo sobre o futuro que queremos ser e ter para o mundo. Mas como? A Agenda 2030, como eu disse antes, é uma ferramenta potente de transformação. Mas isso fica para as próximas contribuição ao blog. Gratidão e Sigamos!
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Laura Magalhães é Coordenadora do Mestrado Acadêmico em Direito da Ordenação do Território e do Urbanismo da Universidade Internacional de La Rioja (Espanha), consultora e educadora para a sustentabilidade. Pós-doutoranda em estudos migratórios pela Universidade de Granada (ES), Doutora em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF, BR) e investigação na Universidade de Vigo (ES), com tese de doutorado sobre urbanismo e meio ambiente no direito comparado Brasil-Espanha. Especialista em Agenda 2030 e em gestão estratégica da sustentabilidade através da obtenção dos Mestrados em Meio Ambiente, Sustentabilidade e ODS (Universidade do País Basco/UNESCO) e em Direito Ambiental e Políticas Públicas (UNIRIO, BR). Pós-Graduada em Gestão e Educação Ambiental (UFRJ/PNUMA, BR) e Licenciada em Direito (UFF, BR). Sensibiliza pessoas e instituições sobre o futuro que elas querem ser e ter para o Planeta.
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