Roberta Arnold – Abayomi Academy https://abayomiacademy.org Tue, 19 Nov 2024 19:17:24 +0000 en-US hourly 1 https://abayomiacademy.org/wp-content/uploads/2024/04/cropped-SELOS_ABAYOMI-ACADEMY-1-1-32x32.png Roberta Arnold – Abayomi Academy https://abayomiacademy.org 32 32 Você sabia que a arquitetura pode influenciar no comportamento humano? https://abayomiacademy.org/voce-sabia-que-a-arquitetura-pode-influenciar-no-comportamento-humano/ Tue, 24 Sep 2024 19:33:30 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=3659 Por Roberta Arnold Schell

A arquitetura exerce um impacto profundo no comportamento humano, moldando não apenas a forma como nos movimentamos pelos espaços, mas também nossas emoções, interações sociais e bem-estar mental. Ao desenhar ambientes que consideram luz, proporção, cor, materiais e layout, arquitetos têm a capacidade de influenciar nosso humor, produtividade e até mesmo a nossa saúde.

Arquitetura e Emoções

Espaços bem projetados têm o poder de provocar sentimentos. Ambientes amplos e bem iluminados, por exemplo, tendem a evocar sensações de liberdade e calma. Um bom exemplo é o uso de luz natural, que é amplamente associado a melhorias no humor e na saúde mental. Já ambientes escuros, com tetos baixos ou corredores estreitos, podem gerar ansiedade ou desconforto.

A escolha de cores também desempenha um papel importante. Cores vibrantes, como o vermelho e o amarelo, podem trazer energia e estimular o comportamento ativo, enquanto tons mais suaves, como azul e verde, são conhecidos por transmitir calma e promover relaxamento. Esses elementos não são apenas estéticos, mas moldam diretamente como nos sentimos em um espaço.

Espaços que Promovem Interação

Além das emoções individuais, a arquitetura também influencia o modo como nos relacionamos com os outros. Espaços abertos e áreas comuns, como praças e salas de estar amplas, incentivam a socialização. Por outro lado, ambientes mais segmentados e privados, como escritórios fechados ou cabines individuais, promovem a concentração e o foco individual. A maneira como os ambientes são configurados afeta diretamente como as pessoas se conectam, colaboram e interagem no dia a dia.

Em contextos de trabalho, por exemplo, o layout de escritórios pode promover ou inibir a comunicação. Ambientes colaborativos e flexíveis, com áreas compartilhadas e confortáveis, tendem a estimular a troca de ideias e o trabalho em equipe. Esse conceito, popularizado por empresas de tecnologia como o Google, mostra como o design dos espaços pode influenciar a inovação e a produtividade.

O Impacto na Saúde e no Bem-Estar

Estudos mostram que a arquitetura afeta não apenas o comportamento, mas também a saúde física e mental. O uso de materiais naturais, ventilação adequada e a presença de plantas podem reduzir o estresse e aumentar o bem-estar geral. A chamada “biofilia”, que se refere à nossa conexão inata com a natureza, destaca que ambientes que incorporam elementos naturais têm um impacto positivo significativo em nosso bem-estar.

Além disso, o design arquitetônico pode estimular hábitos saudáveis. Escadas visíveis e acessíveis, por exemplo, incentivam a atividade física em vez do uso de elevadores. Ambientes que permitem a entrada de luz solar, como janelas amplas ou claraboias, ajudam a regular o ritmo circadiano, impactando diretamente no sono e na produtividade.

Arquitetura e Comportamento Social

A maneira como cidades e bairros são projetados também afeta o comportamento das comunidades. A disposição das ruas, praças e parques pode incentivar ou desestimular a convivência social. Bairros com áreas públicas bem distribuídas tendem a gerar um senso de comunidade mais forte, onde os moradores se sentem mais conectados e seguros. Em contraste, ambientes urbanos mal planejados podem gerar isolamento e, em alguns casos, até insegurança.

Cidades como Barcelona e Amsterdã são exemplos de urbanismo inteligente, onde a arquitetura e o planejamento urbano criam espaços que incentivam o uso de bicicletas, caminhar e o convívio em áreas verdes. Essas escolhas afetam diretamente a qualidade de vida e o comportamento dos cidadãos, promovendo um estilo de vida mais ativo e saudável.

Conclusão

A arquitetura, embora muitas vezes vista apenas como estética ou funcionalidade, tem um papel transformador no comportamento humano. Ela pode acalmar ou agitar, conectar ou isolar, promover a saúde ou prejudicá-la. Arquitetos e urbanistas, ao projetarem espaços que consideram o bem-estar físico, emocional e social, não estão apenas desenhando prédios ou cidades, mas moldando como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos com o mundo ao nosso redor.

Com isso, fica claro que a arquitetura vai muito além de paredes e estruturas. Ela é uma força invisível que molda nossa experiência cotidiana, influenciando nossa mente, corpo e comportamento em níveis profundos.

Mini – Biografia – Roberta Arnold: Arquiteta de formação, mãe, empresária, esposa. Nas suas pesquisas e relacionamentos com projetos, identificou o quanto os ambientes em que vivemos interferem no comportamento das pessoas. Por isso acredita que um ambiente bem projetado tem a capacidade de interferir nos resultados das relações humanas, saúde e bem estar.

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Vamos nos conhecer? Quem somos no espaço em que vivemos? por Roberta Arnold https://abayomiacademy.org/vamos-nos-conhecer-quem-somos-no-espaco-em-que-vivemos-por-roberta-arnold/ Mon, 01 Apr 2024 13:00:22 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2461

Estou chegando aqui, nesta plataforma para conversar com vocês e em primeiro lugar nos conhecermos! Sou a Roberta Arnold Schell, arquiteta, esposa, mãe, observadora e uma pessoa que ama ouvir histórias, entender como as coisas são feitas e como aquele resultado aconteceu! Uma das coisas que faço na minha profissão é tomar o cuidado em primeiro lugar com o tipo de ambiência que a pessoa vai viver.

Em uma viagem que fui para Dubai, visitar a EXpo mundial, descobri algumas coisas curiosas sobre a cultura local, Dubai tem o ministério da felicidade que se preocupa com a felicidade do seu povo, em pesquisar maneiras de tornar o ser humano uma pessoa melhor, pois pessoas felizes, contaminam o ambiente de maneira positiva, descobri também lá que todo o ambiente público toca música de alta frequência, e que cada frequência ativa uma área específica do cérebro. 

Bom tanto em projetos comerciais quanto em residências o entorno já molda nosso comportamento! Já dizia Winston Churchill “Primeiro moldamos nossos edifícios, depois nossos edifícios nos moldam!” e de fato ele tinha muita razão, pois o conjunto de elementos que usamos para elaborar um projeto, nos direcionam para percepções diferentes.

Podemos dizer que um espaço com elementos naturais, cores neutras nos transmitem uma atmosfera calma suave e num ritmo mais desacelerado. Já em um ambiente com luz artificial, cores fortes e vibrantes, nos levam ao ritmo mais acelerado!

A questão é que nenhum conjunto de elementos arquitetônicos é considerado o certo ou o errado, e sim o olhar tem que ser voltado para a pessoa que ali vai viver, permanecer ou ter uma experiência momentânea. Como você quer se sentir em relação a tua casa? Quer uma calmaria ou um furacão? E pensando nisso este é o ambiente que deve escolher, já percebeu que existem alguns lugares que nos transmitem tanta paz que não sabemos nem como explicar? Te convido a perceber o espaço que frequenta e começar a comparar com o teu humor? Estas percepções vão te levar a observar os sons, as luzes, a ventilação, as cores, dentre algumas coisas!!!

Roberta Arnold é Arquiteta de formação, mãe, empresária, esposa. Nas suas pesquisas e relacionamentos com projetos, identificou o quanto os ambientes em que vivemos interferem no comportamento das pessoas. Por isso acredita que um ambiente bem projetado tem a capacidade de interferir nos resultados das relações humanas, saúde e bem estar.

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