Gestão Inovadora – Abayomi Academy https://abayomiacademy.org Tue, 19 Nov 2024 16:52:47 +0000 en-US hourly 1 https://abayomiacademy.org/wp-content/uploads/2024/04/cropped-SELOS_ABAYOMI-ACADEMY-1-1-32x32.png Gestão Inovadora – Abayomi Academy https://abayomiacademy.org 32 32 O Impacto Ambiental do Projeto H2’Fraternité: Uma Visão Sustentável https://abayomiacademy.org/o-impacto-ambiental-do-projeto-h2fraternite-uma-visao-sustentavel/ Tue, 24 Sep 2024 23:00:02 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=3662 Por Paulo Marco Cabral Jr.

O Projeto H2’Fraternité, a ser instalado na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, Ceará, Brasil, destaca-se por suas quatro plantas industriais de hidrogênio de baixa emissão de carbono. Essas plantas representam um avanço tecnológico e ambiental significativo para a produção de hidrogênio verde no Brasil, um setor que tem atraído investimentos de grande porte, totalizando bilhões de euros, com previsão de operação total até 2035.

Entre as plantas, estão a Qair H2 Brasil, AES Brasil, Fortescue e Casa dos Ventos, cada uma com metas ambiciosas de produção em fases distintas. A Qair, por exemplo, planeja concluir sua primeira fase em 2026, enquanto as demais plantas visam fases até 2027. O projeto combina inovação tecnológica com um compromisso ambiental, buscando minimizar o impacto das emissões de carbono ao longo do processo produtivo.

Além da produção de hidrogênio, o projeto contempla um sistema avançado de tratamento de água, essencial para o processo de eletrólise. A água captada de poços subterrâneos será tratada em uma estação que emprega osmose reversa e eletrodeionização para remover íons e minerais, garantindo a pureza necessária para a produção de hidrogênio. Este processo não apenas destaca a importância da gestão eficiente dos recursos hídricos, mas também reforça a preocupação com a sustentabilidade, um dos pilares fundamentais do projeto.

A planta de eletrólise, que utilizará a tecnologia LP-ALK, foi dimensionada para operar com uma capacidade instalada de 280 MW. Composta por 56 pilhas de eletrólise, essa infraestrutura permitirá uma produção anual de cerca de 42.783 toneladas de hidrogênio. Essa capacidade é alcançada através de um processo altamente eficiente que combina energia elétrica e água desmineralizada, com um consumo de aproximadamente 1.573 toneladas de água por dia.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto H2’Fraternité examina não apenas a localização e os recursos utilizados, mas também o impacto ambiental das plantas. Ao incorporar soluções sustentáveis para o fornecimento de água e o uso eficiente de eletrólise, o projeto se apresenta como um modelo de inovação e responsabilidade ambiental, alinhado às metas globais de redução de emissões de carbono.


Se quiser saber mais, inscreva-se no Colóquio “Plantas de Hidrogênio de Baixo Teor de Carbono e Derivados” oferecido gratuitamente pela Abayomi Abayomi, como cortesia do Paulo Marcos Cabral Jr.

“Projeto H2’Fraternité” neste sábado, dia 28/09, 17 – 18 h, horário de Brasília. Inscreva-se aqui: https://abayomiacademy.org/event/coloquio-1-estudo-de-impacto-ambiental-do-projeto-h2fraternite/

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Em tempos eleitorais, Internet passa a ser uma arma poderosa https://abayomiacademy.org/em-tempos-eleitorais-internet-passa-a-ser-uma-arma-poderosa/ Wed, 14 Aug 2024 13:00:15 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=3131 Por Antônio Tozzi

A substituição de Joe Biden por Kamala Harris na corrida presidencial para a Casa Branca coloca um
elemento fundamental que pode alterar o resultado da eleieção.

O fenômeno se repete no Brasil, com as eleições pelas prefeituras em todo o país. Obviamente, as capitais chamam mais a atenção, devido à grande quantidade. Como no Rio de Janeiro, a vantagem do
atual prefeito Eduardo Paes pela reeleição é enorme e ele deve vencer ainda no primeiro turno, as
atenções se concentram prioritariamente em São Paulo, a maior cidade do país, e responsável pelo
terceiro maior orçamento do país. Os principais contendores são o atual prefeito Ricardo Nunes e o
deputado estadual pelo PSOL Guilherme Boulos.

Nos dois casos, a comunicação pelas mídias socias deve representar o principal veículo para conquista
dos eleitores. Como um jornalista da Velha Guarda, fico impressionado com a desintegração da
chamada mídia tradicional nesse processo tecnológico. Hoje, as pessoas pouco se importam com os
noticiários transmitidos nos horários nobres da CBS, ABC e NBC nos EUA ou da Rede Globo no Brasil. Os tempos em que Walter Cronkite e Cid Moreira representavam a imagem da credibilidade viraram
fumaça.

Atualmente, o que vale para algumas pessoas são as postagens nas mídias socias ou as mensagens
enviadas por WhatsApp, SMS, Telegram ou outras formas de comunicação do gênero. Portanto, os
marqueteiros estão priorizando essas formas de contato com os eleitores. Eles esqueceram os
“santinhos”, e recrutam um pequeno exército de pessoas encarregadas de disparar mensagens através
das mídias sociais e emails.

Evidentemente, a mídia tradicional ainda ocupa uma posição de respeito dentro deste processo, com
veiculação de comerciais contra e a favor dos candidatos. Entre um noticiário, um programa ou uma
transmissão esportiva é comum assistirmos a comerciais exaltando determinado candidato ou
desmoralizando seu oponente.

Além disso, os principais jornais e as grandes redes de mídia eletrônica servem como instrumentos para
referendar ou criticar os candidatos. Aqui nos Estados Unidos, a divisão ideológica é clara. Fox News é
assumidamente de direita, enquanto MSNBC é claramente de esquerda e a CNN pretende ter uma
postura mais isenta.

No Brasil, o crescimento da direita se potencializou com a eleição de Jair Bolsonaro. Antes, as pessoas
tinham vergonha de assumir os valores pregados pela direita, talvez como reflexo da ditadura de 21
anos que dominou o país. Aí, a maioria passou a seguir os ditames de líderes e jornalistas com
tendências de esquerda.

Cansada de muito discurso e pouca ação, os defensores dos valores cristãos saíram das sombras e
assumiram o papel de protagonistas no cenário politico-eleitoral do Brasil, ancorados em padrões
determinados pelas igrejas cristãs, sobretudo às de cunho neopentecostal.

Hoje, o ódio ou o amor por determinado veículo é instilado nas mídias sociais e nas comunicações
pessoais instantâneas. Eu, por exemplo, recebo dezenas de mensagens indesejáveis através de
WhatsApp e SMS. De nada adiante eu pedir, insistentemente, para que não me enviem este tipo de mensagens.

Ora, na condição de jornalista, ouço, assisto e leio jornalistas de ambas tendências para
formar minha opinião. Não preciso que me digam em quem votar ou como devo me comportar.
Nesse mês de agosto, após as férias nos dois países, prepare-se para receber uma avalanche de
mensagens pelos mais diferentes meios. Além disto, haverá a guerra das celebridades endossando o
candidato A ou o candidato B. Particularmente, não acho legal artistas tomarem partidos, porque isto
pode ferir os sentimentos de um fã, que pensa exatamente o contrário deles.
E você já escolheu seu candidato? Aqui vai um conselho a ser seguido. Procure se informar sobre as
propostas dos candidatos a fim de tomar sua decisão. Evite se deixar levar por grupos de pressão, sejam
eles de direita ou de esquerda, até porque ambos são nocivos e tendenciosos. A tendência é o eleitor
escolher o candidato mais por pressão de parentes e amigos ou por fatores ideológicos sem sequer
avaliar suas propostas de governo.

Assim, here, there and everywhere, não se deixe levar pelos comentaristas de TV nem por pressão de
parentes e amigos. Afinal, seu voto é uma arma que pode ser importante para determinar o destino do
país, seja aqui nos EUA, seja aí no Brasil.

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Habilidades de negociação: sim, elas impulsionam sua carreira! https://abayomiacademy.org/habilidades-de-negociacao-sim-elas-impulsionam-sua-carreira/ Thu, 25 Jul 2024 13:00:36 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2817 Por Edilson de Farias

“Como crescer na carreira? Como alcançar o sucesso profissional? Como equilibrar a carreira e a vida pessoal?”. Essas são perguntas frequentes que povoam a mente dos trabalhadores contemporâneos, que buscam alcançar um patamar estável que lhes permita conciliar, em alto nível, a atividade laborativa com a vida privada. Nesse contexto, habilidades de negociação emergem como uma competência de destaque, sendo elas altamente valorizadas nos ambientes corporativos, com o bônus de terem grande aplicabilidade nas relações pessoais. É o que pretendemos mostrar neste artigo.

Em um mundo empresarial cada vez mais competitivo, o desenvolvimento profissional tornou-se um requisito para evolução na carreira e, por conta disso, uma prioridade para todos aqueles que desejam se manter no jogo. Nesse contexto, as habilidades de negociação se destacam como uma das competências mais relevantes. Mas por que será que isso acontece?

Em primeiro lugar, é importante relembrar que o ato de negociar está presente de forma “transversal” em diversas situações na nossa vida pessoal e profissional. Negociamos em nossas casas, quando debatemos com a família onde passaremos nossas férias; com os amigos, ao escolher a programação do final de semana; com os colegas de trabalho, ao discutirmos as prioridades que serão atribuídas às diversas tarefas; e até mesmo com nossos chefes, quando apresentamos nossos pontos de vista para defender ideias.

Esses são apenas alguns dos exemplos de emprego indireto das habilidades de negociação – daí em tê-los chamado de “transversal”. Nessas situações, não existe um processo negocial “formal” instalado entre as partes, mas sim uma interação entre elas para buscar os melhores caminhos a seguir.

Há também aqueles casos em que a negociação é o core da atividade executada. É o caso, por exemplo, de acordos comerciais, discussões salariais, aquisição de bens e serviços…a lista é vasta, mas em todos os casos enxergamos traços comuns.

O primeiro deles é a necessidade de prévia preparação. O processo de aquisição de consciência situacional se inicia na fase preparatória, quando são coletados dados acerca dos atores que estão direta ou indiretamente envolvidos, sobre as questões a serem negociadas, o contexto e os riscos/consequências. 

A habilidade de fazer a coleta de dados, realizar sua integração e chegar a conclusões tem aplicabilidade em inúmeros outros contextos que não o negocial. São empregáveis, por exemplo, na construção de um processo que vai levar a uma decisão empresarial ou mesmo pessoal. É uma dimensão cada vez mais requerida nas empresas, que por conta da necessária agilidade têm distribuído a autoridade para tomar decisões entre seus diversos níveis.

Durante a condução das negociações propriamente ditas, há inúmeras outras habilidades que são amplamente aplicáveis a situações diversas e que agregam grande valor à jornada de desenvolvimento profissional. Dentre elas, podemos destacar as Soft Skills, como por exemplo a Linguagem Colaborativa, definida como a capacidade de estabelecer comunicação para facilitar a solução colaborativa de problemas, preservando as relações interpessoais. Ela é fundamental na interação produtiva entre indivíduos no ambiente corporativo, que é permeado por desafios de toda ordem que necessitam da interrelação entre seus membros para alcançar as melhores soluções possíveis.

Juntam-se a ela outras como a Escuta Ativa (que permite ouvir atenta e proativamente o interlocutor, fazendo perguntas conforme necessário, a fim de compreender conteúdos, intenções e sentimentos); Questionamento (que envolve a realização técnica de perguntas para obter informação, exercer influência ou conquistar benefícios em uma negociação); Assertividade (que significa afirmar os próprios direitos e expressar pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, clara, honesta e apropriada ao contexto, de modo a não violar o direito das outras pessoas); e de Persuasão (que implica em estabelecer uma comunicação interpessoal ou em público, com o objetivo de alterar atitudes, percepções, crenças, emoções, conceitos, interesses e comportamentos de uma pessoa). 

As Soft Skills anteriormente listadas, basicamente relativas à dimensão da comunicação,  constituem-se apenas em uma fração daquelas que são dominadas por bons negociadores. A elas podemos somar as da dimensão cognitiva (Antevisão; Pensamentos Conceitual, Crítico e Estratégico; Criatividade; Raciocínio Lógico; Resolução de Problemas Complexos; Gestão da Incerteza; Flexibilidade Cognitiva; e Capacidade de Julgamento); da dimensão emocional (Autoconfiança; Autoconhecimento; Autocontrole; Automotivação; Gestão das emoções; Gestão do Estresse; e Resiliência); e da dimensão social (Adaptabilidade; Rapport e Empatia).

Todas elas são claramente necessárias no desenvolvimento das lides corporativas, que têm como seu principal ativo o ser humano. Quando bem empregadas, permitem a potencialização dos resultados e a criação e estreitamento dos laços entre os membros dos times, reduzindo ou gerenciando de forma efetiva eventuais conflitos. Além dos óbvios ganhos no exercício prático da liderança nos diversos níveis, o resultado objetivo é que as equipes terão condições para entregar a performance máxima no desempenho das suas atividades, com clara economia de tempo e de recursos. 

Um outro ponto? Empresas multinacionais reconhecem a importância de ter equipes com profissionais habilidosos em negociações interculturais para expandir seus negócios globalmente. Em um mundo globalizado e interconectado, a negociação transcende as fronteiras nacionais e culturais, tornando-se uma competência essencial para profissionais que trabalham em cenários internacionais. 

Isso não é uma novidade. No entanto, é cada vez mais comum a existência de times compostos por indivíduos de diversas origens. Saber lidar com culturas diversas – um requisito fundamental para negociadores internacionais – torna-se igualmente importante internamente, para a condução de times multiculturais de alto desempenho.

Após apresentar todos esses argumentos, não surpreende descobrir que pesquisas recentes mostraram que mais de 90% dos executivos acreditam que a competência negocial (que compreende a aplicação plena e contínua dessas habilidades) são essenciais para alcançar o sucesso profissional. Seu domínio se constitui, cada vez mais, em um ativo valioso e insubstituível.

Tal percepção permanece inalterada mesmo em um contexto no qual está cada vez mais presente a automação e a inteligência artificial. Isso decorre do fato de que máquinas não podem replicar, por exemplo, a empatia, a criatividade e o julgamento humano, tão necessários nas negociações de maior complexidade.

A consequência concreta de tudo isso para você que está lendo? indivíduos que têm o domínio das habilidades relacionadas à negociação tendem a alcançar salários mais elevados, posições de liderança com maior frequência e uma maior oferta de empregos no mercado. Parece uma estrada que conduz ao sucesso, certo?

Por todo o exposto, parece claro que o desenvolvimento das habilidades de negociação é uma estratégia inteligente para profissionais que desejam se destacar em um mundo em constante evolução.

A pergunta que fica é: você anda investindo seu tempo e recursos na via correta em direção aos seus objetivos?Tem algum comentário em relação a esse tema? Conte pra gente!

Mentor, Consultor Sênior e Docente Pesquisador em Negociação, Liderança, Gestão de Conflitos e Gerenciamento de Crises. Líder de equipes de alto desempenho. Mestre em Ciências Navais e Especialista em Gestão Empresarial e Negociação. Negociador profissional.

Para saber mais sobre Edilson, confira aqui: LinkedIn – Instagram

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Estratégias Inovadoras para uma Comunidade Melhor https://abayomiacademy.org/estrategias-inovadoras-para-uma-comunidade-melhor/ Sat, 20 Jul 2024 22:07:40 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=3078 Por Raniere Veras

Descubra como a implementação de estratégias de gestão inovadora pode transformar e melhorar significativamente a vida em comunidade.

O que é gestão inovadora?

A gestão inovadora é uma abordagem que busca implementar novas ideias, processos e tecnologias na administração de uma comunidade. Essa forma de gestão tem como objetivo promover mudanças positivas e estimular o desenvolvimento em diversos setores, como educação, saúde, infraestrutura, entre outros. Ao adotar estratégias inovadoras, é possível otimizar recursos, aumentar a eficiência e oferecer melhores serviços para os membros da comunidade.

Uma gestão inovadora também envolve o estímulo à participação e colaboração dos membros da comunidade, incentivando a criação de soluções conjuntas para os desafios enfrentados. É uma forma de gestão que valoriza a criatividade, a busca por soluções diferenciadas e a adaptação às mudanças constantes.

Dessa forma, a gestão inovadora pode ser vista como uma maneira de transformar a maneira como uma comunidade é administrada, impactando positivamente a vida de seus membros e contribuindo para o desenvolvimento sustentável, ou seja, aquele capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

Contribuição da gestão inovadora em comunidades

A gestão inovadora pode trazer diversas contribuições positivas para uma comunidade. Ao adotar estratégias inovadoras, é possível melhorar a qualidade de vida dos membros, promover o desenvolvimento econômico e social, além de fortalecer a coesão e o senso de pertencimento.

Uma das principais contribuições da gestão inovadora é a melhoria dos serviços oferecidos à comunidade. Com a implementação de novas tecnologias e processos mais eficientes, é possível otimizar recursos e oferecer serviços de melhor qualidade, como saúde, educação, segurança, entre outros tão importantes e pertinentes para a vida em comunidade. 

Além disso, a gestão inovadora também estimula a participação ativa dos membros da comunidade (todos os atores: gestão pública, iniciativa privada, sociedade civil organizada e academias), promovendo a criação de soluções conjuntas para os desafios enfrentados. Essa participação colaborativa fortalece os laços sociais e o senso de pertencimento, contribuindo para a construção de uma comunidade mais unida e resiliente.

Outra contribuição importante da gestão inovadora é o estímulo ao desenvolvimento econômico. Ao adotar estratégias inovadoras, como a criação de espaços de coworking (espaços compartilhados), incubadoras de negócios ou programas de incentivo ao empreendedorismo, é possível fomentar a criação de novos negócios e atrair investimentos para a comunidade, promovendo assim uma relação virtuosa de crescimento. 

Em resumo, a gestão inovadora pode impactar positivamente na vida em comunidade, melhorando os serviços oferecidos, fortalecendo os laços sociais e estimulando o desenvolvimento econômico e social.

Estratégias eficazes de gestão inovadora

Existem diversas estratégias eficazes que podem ser adotadas para uma gestão inovadora em comunidades. Algumas delas incluem:

  • Implementação de novas tecnologias: a adoção de tecnologias inovadoras pode otimizar processos, melhorar a eficiência e oferecer melhores serviços para os membros da comunidade.
  • Estímulo à participação e colaboração: incentivar a participação ativa dos membros da comunidade e promover a colaboração entre eles é essencial para criar soluções conjuntas e fortalecer os laços sociais.
  • Criação de espaços de inovação: a criação de espaços físicos ou virtuais dedicados à inovação e ao empreendedorismo pode estimular a criação de novos negócios e atrair investimentos para a comunidade.
  • Promoção de capacitação e educação: investir na capacitação e na educação dos membros da comunidade é fundamental para estimular a inovação e o desenvolvimento. Vale citar a frase de Benjamin Franklin: “Investir em conhecimento e educação sempre rende os melhores juros”.
  • Parcerias com instituições e empresas: estabelecer parcerias com instituições de ensino, empresas e organizações da sociedade civil pode trazer conhecimento, recursos e apoio para a implementação de projetos inovadores, além de estimular a cooperação traz crescimento e engajamento para a comunidade. 

Essas são apenas algumas estratégias eficazes que podem ser adotadas para uma gestão inovadora em comunidades. O importante é buscar soluções que sejam adequadas às necessidades e características de cada comunidade, promovendo o desenvolvimento sustentável e melhorando a qualidade de vida dos membros.

Estudos de caso de sucesso

Existem diversos estudos de caso que comprovam os benefícios da gestão inovadora em comunidades. Um exemplo é a cidade de Curitiba localizada no Sul do Brasil no estado do Paraná que adotou estratégias inovadoras na gestão urbana e se tornou referência internacional em planejamento urbano e sustentabilidade, com diversas iniciativas como por exemplo:

  • O Vale do Pinhão (fomentando o ecossistema de inovação curitibano);
  • A Agência Curitiba de desenvolvimento (com o programa Cidade das startups, Bom negócio, Curitiba Empreendedora e Empreendedora Curitibana).
  • A Pirâmide Solar (sendo a primeira usina fotovoltaica instalada sobre um aterro desativado da América Latina).
  • O Programa revolução digital (Promovendo a inclusão digital dos curitibanos, o Wi-fi Curitiba oferece internet pública gratuita em 310 pontos da cidade).
  • Cidade na palma da mão (aplicativos lançados pela prefeitura municipal para levar informações aos cidadãos como o Saúde já, Curitiba App, 156, Nota Curitibana).
  • Uma empresa em 2 h (onde permite a abertura de uma nova empresa em até 2 h, desburocratizando o processo de abertura). 
  • Gestão moderna e participativa (com a implementação de PPP – Parceria público privada, Curitiba pode implementar por exemplo inovações na iluminação pública).
  • Pioneirismo no 5G (considerada a cidade com o maior uso de 5G no país). 
  • Bairro Novo da Caximba (construção de um bairro novo com conceitos inteligentes). 
  • Eletromobilidade (Curitiba está em fase de teste de ônibus elétricos na frota de transporte público).

Estas citadas acima são alguns exemplos das diversas ações que a Prefeitura Municipal de Curitiba vem adotando nos últimos anos e que a fez ganhar em 2024 o Prêmio de Cidade mais Inteligente do mundo no Smart City Expo World Congress em Barcelona, Espanha, também ficando referência para o setor turístico. 

Outro caso de sucesso é a cidade de Medellín, na Colômbia, que transformou uma das áreas mais violentas do país por meio da implementação de projetos inovadores de educação, cultura e infraestrutura, permitindo assim um processo de requalificação urbana através de práticas inovadoras, sustentáveis e inteligentes. 

Esses são apenas alguns exemplos, mas existem inúmeros casos de comunidades que conseguiram transformar suas realidades por meio da gestão inovadora. Esses estudos de caso mostram que é possível superar desafios e promover o desenvolvimento com criatividade, colaboração e a adoção de novas ideias e tecnologias.

Como implementar estas estratégias na sua comunidade

A implementação de estratégias de gestão inovadora na sua comunidade pode ser um desafio, mas é possível com planejamento e engajamento dos membros. Algumas dicas para implementar essas estratégias são:

  1. Identificar as necessidades e desafios da comunidade: é importante conhecer as demandas e os problemas enfrentados para buscar soluções inovadoras.
  2. Estimular a participação e colaboração dos membros: envolver a comunidade desde o início é fundamental para o sucesso das estratégias de gestão inovadora.
  3. Buscar parcerias e apoio: estabelecer parcerias com instituições, empresas e organizações pode trazer conhecimento, recursos e apoio para a implementação dos projetos.
  4. Investir em capacitação e educação: promover a capacitação dos membros da comunidade é essencial para estimular a inovação e o desenvolvimento.
  5. Testar e adaptar as estratégias: é importante testar as estratégias e fazer ajustes conforme necessário, buscando sempre a melhoria contínua.
  6. Ter uma consultoria especializada para um diagnóstico, realização de um plano de ação inteligentes que venha de encontro com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU- Organização das Nações Unidas), o acompanhamento e implementação. 

Implementar estratégias de gestão inovadora requer tempo, esforço e comprometimento, mas os resultados podem ser transformadores. Ao adotar uma abordagem inovadora, é possível melhorar a qualidade de vida da comunidade e promover o desenvolvimento sustentável.

Protagonismo

Tenho falado assiduamente que nada acontece sem o nosso envolvimento, comprometimento e acima de tudo o nosso protagonismo, pois é a partir desse tipo de posicionamento que provoca o pertencimento, participação e envolvimento de todos os atores da comunidade. Vale citar a frase: Quando encaramos nossos problemas e entendemos que podemos mudar nosso destino, nos tornamos de fato protagonistas, assumimos o controle e definimos o que queremos para nossa vida.

Raniere Veras é um Especialista em Cidades Inteligentes, formado pela primeira turma do Icities Academy no Brasil. Possui graduação em Engenharia Civil pela UNP e MBA em Infraestrutura de Transportes e Rodovias pelo IPOG. É certificado em Coaching pelo IBC e em Relações Governamentais pelo INSPER. Participou de eventos globais como Smart City Expo Curitiba e Smart City Expo World Congress. Vencedor da I-OSE UNIVERSITÁRIA em 2014, demonstrando suas habilidades empreendedoras. Fundou a Smart Progress, startup onde é Diretor de Negócios, focada no desenvolvimento de soluções para Cidades Inteligentes. Promove o protagonismo e engajamento das partes interessadas para gerar impacto positivo nas comunidades.

Para saber mais sobre ele: LinkedIn – Instagram – Facebook

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Comunicação Inteligente: Construindo Pontes de Conexão https://abayomiacademy.org/comunicacao-inteligente-construindo-pontes-de-conexao/ Sun, 07 Jul 2024 23:04:51 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=3092 Por Patrícia Fraga

Em nossa jornada em busca de ambientes mais inteligentes e felizes, chegamos a um aspecto crucial das nossas interações: a comunicação. Até agora, exploramos como a tecnologia pode harmonizar com a felicidade, a importância do autoconhecimento e da consciência situacional, e aprendemos a organizar nossos espaços físicos e digitais para promover o bem-estar. Agora, avançamos para a quinta etapa: Comunicação Inteligente.

De acordo com a Metodologia Abayomi, a comunicação inclui todas as formas: verbal, não verbal, visual, escrita e contextual, incluindo a comunicação urbana. Cada tipo de comunicação desempenha um papel vital na qualidade de nossos relacionamentos e na atmosfera dos ambientes que frequentamos. Uma comunicação eficaz é fundamental para construir conexões fortes e promover um ambiente colaborativo e feliz.

Objetivo: Nesta etapa, vamos explorar a importância da comunicação eficaz em todos os níveis—verbal, não verbal e virtual—e aprender como aprimorar nossas habilidades de comunicação para fortalecer conexões interpessoais e criar um ambiente mais harmonioso e produtivo.

Atividade:

  1. Observação e Análise:
    • Identifique Tipos de Comunicação: Pegue seu caderno “Minha Jornada para a Felicidade” e observe os diversos tipos de comunicação que você usa e encontra em seus relacionamentos diários—seja com a família, amigos, colegas, vizinhos ou desconhecidos. Reflita sobre como cada forma de comunicação afeta esses relacionamentos.
    • Diferenças Culturais e Contextuais: Considere como diferenças culturais, idade, estilo de vida e outros fatores influenciam os estilos de comunicação. Como esses fatores impactam suas interações e como você os percebe? Por exemplo, estilos de comunicação podem variar bastante entre culturas ou gerações. Respeito e compreensão são essenciais para lidar efetivamente com essas diferenças.
    • Comunicação Ambiental: Avalie como a comunicação se manifesta em diferentes ambientes. Como você se comunica em casa com a família, com amigos ou no trabalho? Como diferentes espaços influenciam sua comunicação e como você se sente em cada situação? Reflita sobre como sua casa se comunica com você e com os outros. Como um novo visitante se sente ao entrar em sua casa? Como seu irmão se sente ao entrar no seu quarto? Como seu colega de trabalho se sente ao se aproximar da sua mesa? Registre suas observações e sentimentos.
  2. Escuta Ativa e Expressão Clara:
    • Pratique a Escuta Ativa: Dedique um tempo para ouvir verdadeiramente os outros sem interromper. Observe como a escuta ativa afeta a qualidade de suas interações e a atmosfera dos seus relacionamentos.
    • Aprimore a Expressão: Reflita sobre a clareza da sua comunicação verbal e não verbal. Como você pode melhorar sua maneira de expressar ideias e sentimentos para ser mais claro e empático?
  3. Empatia e Comunicação Não Verbal:
    • Analise a Comunicação Não Verbal: Identifique como a comunicação não verbal, como expressões faciais e linguagem corporal, impacta suas interações. Note exemplos de como sinais não verbais afetam seus relacionamentos e considere maneiras de usar esses sinais de forma mais eficaz para transmitir empatia e compreensão.
  4. Reduzindo Ruídos e Melhorando a Comunicação:
    • Identifique Ruídos e Barreiras: Reflita sobre qualquer “ruído” ou barreira que possa estar interferindo na comunicação. Isso pode incluir distrações, mal-entendidos ou falta de clareza.
    • Sugestões para Melhoria: Pense em como você pode reduzir essas barreiras e melhorar a eficácia da comunicação. Sugira mudanças práticas que possam ajudar a criar uma experiência de comunicação mais fluida e harmoniosa, como estabelecer um ambiente propício para conversas, ajustar sua linguagem corporal e praticar a escuta ativa.

Reflexão: Após concluir essas atividades, escreva em seu caderno sobre como essas práticas de comunicação inteligente impactaram suas interações e relacionamentos. Como você se sente ao reconhecer e melhorar a maneira como se comunica? Que mudanças você pode implementar para promover uma comunicação mais eficaz e harmoniosa em seus ambientes pessoal e profissional?

Ao dominar a comunicação inteligente, você construirá conexões mais fortes e promoverá um ambiente mais acolhedor e colaborativo. Na próxima etapa, exploraremos como essas práticas de comunicação podem ser aplicadas para fortalecer a coesão e o sucesso em ambientes corporativos e comunitários.

Continue acompanhando nossa jornada em direção a uma vida mais consciente e gratificante.

Patrícia Fraga, profissional visionária e dinâmica, é doutora em Arquitetura e combina suas paixões por urbanismo sustentável, educação, tecnologia e promoção da felicidade. Com uma carreira multifacetada que abrange engenharia, construção e academia, ela é fundadora e diretora de felicidade da Abayomi LLC e diretora executiva da Abayomi Academy. A influência global de Patrícia estende-se através de suas aulas, orientações de trabalhos acadêmicos, publicações e palestras internacionais. O seu compromisso com a inclusão cultural inspira projetos transformadores em diferentes parte do mundo, enfatizando a integração da tecnologia com a responsabilidade ambiental. Mãe de cinco filhos, a jornada de Patrícia reflete resiliência, inovação e dedicação à criação de espaços de vida positivos, sustentáveis e felizes.

Quer saber mais sobre Patrícia Fraga? Acesse seu LinkedIn.

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Como tomar decisões sob pressão? https://abayomiacademy.org/como-tomar-decisoes-sob-pressao/ Thu, 27 Jun 2024 13:00:27 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2814 Por Edilson de Farias

É um fato: na vida diária, tomamos inúmeras decisões sobre o que deve ser feito e sobre a melhor maneira de fazê-lo. 

Um artigo publicado em 2016 pelo Wall Street Journal faz referência a uma pesquisa (largamente empregada em diversos papers) que afirma que americanos adultos tomam, em média, cerca de 35.000 decisões por dia – desde as mais simples como “o que vou almoçar hoje?” até mais complexas, como a de um empresário cuja decisão pode levar sua empresa à falência. Não por acaso, o mercado de trabalho tem exigido das pessoas a competência profissional de saber fazer escolhas e de lidar com as consequências delas.

No mundo empresarial há desafios de toda ordem que devem ser superados. Competitividade acirrada, crises econômicas, situações inesperadas, mudanças na legislação, necessidades dos colaboradores…em qualquer uma delas, escolhas equivocadas podem provocar grandes catástrofes. Não raro, é dentro de um cenário de pressão que decisões importantes precisam ser tomadas, onde invariavelmente o pouco tempo para ponderar é parte componente do processo.

Como decidir sob pressão é uma das grandes questões da nossa era. Se esse você passa por situações como essa, continue a leitura deste artigo e confira algumas dicas sobre como tomar decisõs mais eficazes em momentos críticos.

São várias as habilidades que podem ser empregadas para lidar com situações de pressão. Elas são desenvolvidas nos diversos cursos oferecidos pelo Clube de Negociadores, posto exercerem papéis cruciais para obtenção do sucesso – não raro, em processos permeados por momentos de tensão. Que tal então colocarmos uma lupa sobre essa questão para entender como o domínio de algumas dessas habilidades pode oferecer vantagens notáveis nessas situações?

Em primeiro lugar, é necessário um processo de comunicação eficaz. Saber expressar ideias claramente e ouvir atentamente os outros é crucial em situações de pressão, onde as informações podem ser escassas e o tempo é limitado. A capacidade de comunicar-se de forma concisa e coerente ajuda a compreender as nuances do problema em questão, possibilitando uma tomada de decisão melhor fundamentada.

Além disso, é necessário saber lidar com conflitos de maneira construtiva. Em situações de pressão, os ânimos podem se exaltar, mas a habilidade de manter a calma e abordar as diferenças de opinião de forma técnica é fundamental. Gerenciar conflitos sem comprometer as relações interpessoais, facilitando a tomada de decisões objetivas em momentos tensos é, assim, um ativo relevante.

Ainda na área comportamental, a empatia e a compreensão das perspectivas alheias mostram-se muito importantes. Em momentos de pressão, é fácil se concentrar apenas nas próprias preocupações, mas considerar as necessidades e desejos das outras partes envolvidas pode levar a soluções mais equilibradas e satisfatórias. Essas necessidades são obtidas pelo emprego da habilidade do questionamento, que tem como consequência a capacidade de entender o ponto de vista das outras partes. Isso contribui para decisões mais sensatas e ajustadas.

A aquisição de uma consciência situacional apurada, materializada pela capacidade de interpretar / avaliar as informações disponíveis e de visualizar os possíveis impactos gerados, é outro ativo de grande relevância em momentos críticos. A ela deve-se aliar a capacidade de prever e antecipar situações e de responder adequadamente a elas, ainda que estejam em constante mutação.

A análise de cenários é outra área que merece destaque. Ao dominá-la, os indivíduos estarão mais bem equipados para pesar os prós e contras de diferentes caminhos a adotar em momentos de pressão. Essa habilidade permite a tomada de decisões racionais, minimizando a influência de impulsos emocionais que podem surgir em situações estressantes.

Decisores também precisam estar aptos a enxergar os desafios de forma sistêmica, o que lhes permitirá criar e implementar estratégias para solucionar situações ou resolver problemas em cenários complexos com alto nível de incerteza. Isso requer uma afiada capacidade de combinar / criar diferentes regras, de modo a ampliar o pensamento e estar apto a aprender coisas novas para resolver problemas, mesmo fora de suas zonas de conforto.

A judiciosa gestão do tempo é outro ponto que também auxilia na tomada de decisões eficazes sob pressão. A necessidade de buscar soluções dentro de prazos específicos requer a priorização de tarefas e a eficiente  alocação de recursos. Esse aspecto é valioso quando há pressão para tomar decisões rápidas, pois ajuda a otimizar o uso do limitado tempo disponível.

Por fim, toda essa capacitação técnica e comportamental traz um componente fundamental para a tomada de decisões sob pressão: o desenvolvimento da autoconfiança. Ao possuir a real consciência de que domina as habilidades de comunicação, de resolução de conflitos, de análise de cenários e de resolução de problemas complexos, dentre outras, o indivíduo tenderá a enfrentar desafios sem hesitação, aumentando a probabilidade de uma decisão bem-sucedida.

Desenvolver habilidades comportamentais e técnicas, nesse sentido, não apenas prepara os indivíduos para lidar com esses momentos desafiadores, mas também lhes oferece as ferramentas necessárias para tomar decisões bem formuladas, estratégicas e de sucesso. A combinação de análise crítica, comunicação eficaz, confiança, controle emocional e visão estratégica torna os decisores aptos a buscar por decisões assertivas em qualquer contexto.

Tem algum comentário em relação a esse tema? Conte pra gente!

Mentor, Consultor Sênior e Docente Pesquisador em Negociação, Liderança, Gestão de Conflitos e Gerenciamento de Crises. Líder de equipes de alto desempenho. Mestre em Ciências Navais e Especialista em Gestão Empresarial e Negociação. Negociador profissional.

Para saber mais sobre Edilson, confira aqui: LinkedIn – Instagram

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Liderança Inovadora: O Caminho para Ambientes Prósperos e Felizes https://abayomiacademy.org/lideranca-inovadora-o-caminho-para-ambientes-prosperos-e-felizes/ Mon, 10 Jun 2024 22:39:22 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=3082 Por Patrícia Fraga

Em nossa jornada contínua em busca de ambientes mais inteligentes e felizes, refletimos sobre diversos aspectos essenciais até o momento. Desde o início, exploramos como a harmonia entre tecnologia e felicidade pode transformar nossos espaços, mergulhamos na importância do autoconhecimento e da consciência pessoal e situacional, e aprendemos a harmonizar nossos espaços físicos e digitais para promover um maior bem-estar.

Se você já acompanhou os textos anteriores e realizou as atividades propostas, parabéns por se comprometer com sua jornada para a felicidade! Compartilhe conosco nos comentários suas experiências e aprendizados. Se ainda não teve a oportunidade de ler os textos anteriores, recomendo que reserve um tempo para fazê-lo, pois cada etapa dessa jornada é uma peça fundamental para a construção de ambientes mais conscientes e gratificantes.

Chegou o momento de nos aprofundarmos em um aspecto fundamental: a liderança inovadora.

A liderança desempenha um papel crucial na criação de ambientes prósperos e felizes, sejam eles no âmbito pessoal ou profissional. Se observarmos de perto, perceberemos que todo ambiente tem um ou mais gestores que o administram, seja o quarto de seu filho, o escritório home-office ou a empresa em que você trabalha. Esses gestores têm o poder de influenciar significativamente a atmosfera e a dinâmica do ambiente, determinando em grande parte se ele será um espaço de crescimento, colaboração e felicidade, ou se será marcado por conflitos, estagnação e insatisfação.

Assim como nos estágios anteriores de nossa jornada, a Metodologia Abayomi nos oferece uma visão abrangente e holística sobre a importância da gestão inovadora para a criação de ambientes inteligentes e felizes. Através de seus pilares, reconhecemos uma liderança baseada em valores como empatia, colaboração, entendimento da diversidade, abertura para diálogo, integridade, ética e respeito, essenciais para promover um ambiente de trabalho e de convivência positivo, inspirador e feliz..

Para esta etapa, sugiro que pegue seu caderno “Minha Jornada para a Felicidade” e reserve um momento para observar e refletir sobre dois ambientes importantes em sua vida: um ambiente pessoal e outro profissional. Mesmo que você não tenha um ambiente de trabalho formal, escolha um espaço onde você realiza atividades que considera produtivas, e outro onde costuma desfrutar de momentos de lazer e relaxamento.

Nesses espaços, reflita sobre quem exerce o papel de líder e como você se sente em relação a essa liderança, seja ela sua própria ou de outra pessoa. Considere também como se sente em relação aos demais participantes desse ambiente. Anote suas percepções e insights sobre como essas dinâmicas influenciam o clima e a produtividade desses ambientes. Em seguida, pense em maneiras pelas quais você pode incorporar princípios inovadores de liderança em suas próprias ações e decisões diárias.

Anote suas observações e planos para implementar mudanças em seu caderno. Lembre-se de que ao adotar uma abordagem de liderança baseada em valores e empatia, você está contribuindo para a criação de ambientes mais prósperos e felizes, não apenas para si mesmo, mas também para aqueles ao seu redor.

Para concluir, gostaria de saber como você se sente até aqui nesta jornada. Você conseguiu refletir sobre suas práticas de liderança nos ambientes que frequenta? Como se sentiu ao observar essas dinâmicas e considerar maneiras de promover uma liderança mais inovadora e baseada em valores? Deixe seus comentários e compartilhe suas experiências até agora.

Na próxima etapa da nossa jornada, exploraremos como a comunicação inteligente pode fortalecer as conexões e promover relacionamentos mais autênticos e significativos em nossos ambientes. Esteja pronto para mergulhar nesse próximo estágio e descobrir novas maneiras de promover a felicidade e o bem-estar em sua vida e em seu trabalho.

Patrícia Fraga, profissional visionária e dinâmica, é doutora em Arquitetura e combina suas paixões por urbanismo sustentável, educação, tecnologia e promoção da felicidade. Com uma carreira multifacetada que abrange engenharia, construção e academia, ela é fundadora e diretora de felicidade da Abayomi LLC e diretora executiva da Abayomi Academy. A influência global de Patrícia estende-se através de suas aulas, orientações de trabalhos acadêmicos, publicações e palestras internacionais. O seu compromisso com a inclusão cultural inspira projetos transformadores em diferentes parte do mundo, enfatizando a integração da tecnologia com a responsabilidade ambiental. Mãe de cinco filhos, a jornada de Patrícia reflete resiliência, inovação e dedicação à criação de espaços de vida positivos, sustentáveis e felizes.

Quer saber mais sobre Patrícia Fraga? Acesse seu LinkedIn.

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O que é desenvolvimento sustentável para você? https://abayomiacademy.org/o-que-e-desenvolvimento-sustentavel-para-voce/ Fri, 24 May 2024 13:00:54 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2832 Por Laura Magalhães

Nesta primeira contribuição ao Blog da Abayomi Academy, a quem sou muito grata pela oportunidade de compartilhar um pouquinho dos conhecimentos adquiridos em 20 anos dedicados à sustentabilidade, não poderia deixar de propor um tema que sempre inicia meu trabalho como educadora.

Quando pensamos em cidades inteligentes e felizes, pode ser fácil imaginar a sustentabilidade de forma transversal a essas qualidades que atribuímos ao espaço urbano. Entretanto, é necessário compreender, verdadeiramente, o que é essa expressão tão “na moda” e, por isso, antes do conceito de “desenvolvimento sustentável”, devemos considerar que se trata de algo ainda maior, que foi incorporado por meio de processos históricos que moldaram a sociedade ocidental industrial capitalista: a própria noção de “desenvolvimento”.

Há um consenso em torno da ideia que a coloca como algo sempre virtuoso, sinônimo de progresso. A expressão “desenvolver” tem vários significados, entre os quais “Fazer passar ou passar por um processo de crescimento, de evolução por alterações sucessivas, de um estágio menos perfeito a um mais perfeito ou mais altamente organizado; fazer progredir ou progredir, fazer aumentar ou aumentar a capacidade ou possibilidade de” (MICAELIS, 2014, versão on line), o que pode ser aplicado a uma cidade, por exemplo, sem necessariamente indicar que ela “melhorou” em sentido amplo.

A ideia de “desenvolvimento” compreende complexas situações que não podem ser resumidas a uma noção geral de “melhoria”, pois abarca também questões filosóficas, econômicas, políticas, culturais, sociais e ambientais. À medida que se começa a mensurar os graves impactos globais da ação humana sobre os ecossistemas, a percepção dos problemas ambientais como questão mundial toma uma dimensão mais ampla. Por exemplo, dados da Organização das Nações Unidas evidenciam que, a cada minuto, são jogadas fora um milhão de garrafas de plástico e que, a cada ano, são descartadas cinco milhões de sacolas plásticas usadas somente uma vez e que, se a situação atual continuar, haverá mais plástico do que peixes nos oceanos até 2050 (Informe sobre los Objetivos de Desarrollo Sostenible, 2021).

Em virtude da compreensão da problemática ambiental global, que desconhece fronteiras e limites estatais, desponta, a partir dos anos de 1970, uma articulação internacional organizada em diversos eventos voltados ao tema. A literatura considera que a primeira reunião dos países em prol do meio ambiente foi a Conferência de Estocolmo, realizada na Suécia no ano de 1972.

Nos anos seguintes, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) foi criada com o objetivo de promover audiências em todo o mundo sobre o meio ambiente e produzir um resultado formal das discussões, consolidado no Relatório Brundtland ou Our Common Future (Nosso Futuro Comum), apresentado em 1987, que apontou a necessidade de se implantar estratégias ambientalmente adequadas, de modo a promover, em nível global, um desenvolvimento socioeconômico equitativo.

Neste Relatório encontramos o primeiro conceito de desenvolvimento sustentável, como aquele “desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades” (MMA, 2012). Este conceito ganhou uma dimensão internacional e uma importância sem precedentes, tanto que está presente nas constituições de muitos países democráticos, como o Brasil, em seu artigo 225, em que foi transcrito quase que integralmente (CRFB, 1988).

Nos anos seguintes, tivemos uma sequência importante de eventos socioambientais internacionais, sendo o mais significativo e recente a reunião dos 193 Estados-membros da ONU na sede das Nações Unidas em Nova York de 25 a 27 de setembro de 2015, em que foi proposta a agenda intitulada “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável” ou Agenda 2030, em que foram definidos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e suas 169 metas para serem cumpridos até o ano de 2030. Na humilde opinião desta pesquisadora, significa a metodologia mais importante de aplicação prática do desenvolvimento sustentável existente na atualidade, tanto que é minha “ferramenta de trabalho” desde o ano de 2020, na elaboração de projetos, planos e programas de sustentabilidade para instituições públicas e privadas.

Voltando à pergunta-título: O que é desenvolvimento sustentável para você? Bem, a partir deste breve resumo conceitual e histórico, talvez você possa até criar uma definição mais técnica, ou até mesmo você já a possua, por seus conhecimentos ou experiências. Mas nada disso me importa agora. Quero saber realmente o que é desenvolvimento sustentável para você.

Agora voltamos ao dicionário: “sustentável” é algo que se pode sustentar. E a palavra “sustentar” tem inúmeros significados e eu destaco aqueles que considero os mais interessantes para a nossa discussão:

  1. Dar ou receber alimentos, condições materiais ou cuidados fundamentais à manutenção da vida;
  2. Criar e oferecer condições para que uma atividade tenha continuidade;
  3.   Oferecer socorro ou auxílio a;
  4.  Dar apoio necessário para manter uma situação;
  5. Conservar(-se) firme; não fraquejar;
  6. Manter(-se) honrado.

Em resumo, temos a ideia de estabilidade, firmeza e equilíbrio. Se somamos esses significados à palavra desenvolvimento, podemos criar um conceito muito mais subjetivo de “desenvolvimento sustentável”: todas as ações que promovam a melhoria da estabilidade de todas as relações, o equilíbrio entre todos os seres e o planeta. Faz sentido?

Pensemos no filme “Avatar”, de James Cameron. Ali se retrata a intrínseca relação de seus habitantes com a natureza. Quando há desequilíbrio, todos sofrem. E o mesmo se aplica aqui: qualquer coisa que façamos, por mais simples que pareça, pode repercutir negativamente no outro, seja ser humano ou não humano, nos nossos espaços de interação (como as cidades) e na Terra.

Por isso, finalizo esta colaboração com um chamado, no sentido de “manter(-se) honrado” a seus valores mais profundos: antes de querer (e até exigir!) ter cidades mais inteligentes e felizes, está na hora de assumir a responsabilidade sobre nossas escolhas, de assumir o protagonismo sobre o futuro que queremos ser e ter para o mundo. Mas como? A Agenda 2030, como eu disse antes, é uma ferramenta potente de transformação. Mas isso fica para as próximas contribuição ao blog. Gratidão e Sigamos!

——–

Laura Magalhães é Coordenadora do Mestrado Acadêmico em Direito da Ordenação do Território e do Urbanismo da Universidade Internacional de La Rioja (Espanha), consultora e educadora para a sustentabilidade. Pós-doutoranda em estudos migratórios pela Universidade de Granada (ES), Doutora em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF, BR) e investigação na Universidade de Vigo (ES), com tese de doutorado sobre urbanismo e meio ambiente no direito comparado Brasil-Espanha. Especialista em Agenda 2030 e em gestão estratégica da sustentabilidade através da obtenção dos Mestrados em Meio Ambiente, Sustentabilidade e ODS (Universidade do País Basco/UNESCO) e em Direito Ambiental e Políticas Públicas (UNIRIO, BR). Pós-Graduada em Gestão e Educação Ambiental (UFRJ/PNUMA, BR) e Licenciada em Direito (UFF, BR). Sensibiliza pessoas e instituições sobre o futuro que elas querem ser e ter para o Planeta.

Facebook: https://www.facebook.com/laura.magalhaes.2309

Instagram: @laura.magalhaes.ambiental

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Persuasão e Influência: como desenvolvê-las para alcançar objetivos https://abayomiacademy.org/persuasao-e-influencia-como-desenvolve-las-para-alcancar-objetivos/ Thu, 23 May 2024 13:00:11 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2796 Por Edilson de Farias
Revisado por Mariana Farias

Se buscarmos nos dicionários definições para o termo “persuadir”, encontraremos como resultados expressões como “fazer com que alguém acredite em algo”; “levar ou levar-se a acreditar ou a executar alguma coisa”; e “levar alguém (ou a si próprio) a crer ou aceitar alguma coisa”. É fácil observar que, nas definições listadas, destacam-se os verbos “acreditar” e “crer”.

Se fizermos o mesmo exercício com a palavra “influência”, obteremos expressões como “ação que alguém ou algo tem sobre outra coisa, ou seja, o poder, o controle ou a autoridade”; “ato ou efeito de influir; efeito que uma pessoa ou coisa exerce noutra(s)”; e “ação de influir ou de influenciar alguém ou em alguma coisa”. Aqui, pode-se destacar que se trata de um efeito gerado em outrem.

Nesse sentido, nos parece razoável considerar que uma das interpretações possíveis dessa associação de palavras seria a ação de pessoas sobre pessoas no intuito de fazê-las acreditar / crer / aceitar alguma coisa – seja uma tese, um ponto de vista, uma argumentação.

Aqui vale um adendo: enquanto o ato de “convencer” está ligado à lógica / razão e é executado por meio de uma argumentação sólida e convincente, persuadir e influenciar enveredam pelo campo das relações humanas, posto estarem mais ligados ao lado emocional dos indivíduos.

Persuadir e influenciar são habilidades essenciais para o sucesso em qualquer área das nossas vidas. Ambas são fundamentadas na capacidade de compreender as necessidades e motivações das pessoas, e de usar essa compreensão para construir uma conexão, gerar confiança e, a partir daí, apontar caminhos.

Em sua obra “As armas da persuasão”, Robert Cialdini (psicólogo considerado o “pai da persuasão” e “padrinho da influência”) nos mostra que os animais reagem de forma praticamente automática à determinadas situações. A emulação dessas situações diante de humanos, dessa forma, pode ser empregada como uma verdadeira ‘arma’ – daí o nome da obra. Tais armas são por ele chamadas de gatilhos mentais, que quando acionados provocariam reações previsíveis, que no entanto não obedecem a padrões de racionalidade.

Foram 6 os gatilhos apresentados pelo autor: reciprocidade; compromisso e coerência; aprovação social; afeição; autoridade; e escassez. Ao serem ativados, tais gatilhos funcionam como atalhos, que levam as informações (por uma via emocional) diretamente ao centro de decisão do nosso cérebro, fazendo assim um  bypass ao sistema de análise lógico/racional. Isso explicaria o jargão de que as pessoas “compram por emoção e se justificam pela razão”.

Vejamos, por exemplo, a reciprocidade: ela é um dos princípios fundamentais que regem o comportamento humano e pode ser sinteticamente explicada como sendo a propensão humana de retribuir automaticamente a um favor recebido, desde que o perceba como sincero. 

Há vários experimentos que a comprovam, como o feito em ambientes organizacionais nos quais um dos novos integrantes, ao levantar-se para buscar um refrigerante, trouxe consigo um outro para a pessoa com quem está interagindo. No final do dia, esse mesmo indivíduo ofereceu uma rifa para aquele que foi agraciado com a bebida. Os resultados obtidos após essa ação foram significativamente superiores aos das situações em que o indivíduo trouxe apenas o refrigerante para si, deixando clara a interrelação entre os atos de “persuadir” e de “gerar influência”.

São inúmeros os casos em que essas “armas” podem ser usadas para alcançar objetivos. Abaixo citamos alguns exemplos:

No ambiente profissional: 

  • Um vendedor pode usar a persuasão para levar um cliente a comprar seu produto ou serviço, usando por exemplo o gatilho da escassez (“é o último exemplar”). 
  • Um funcionário que se destaca positivamente na empresa pode usar seu prestígio junto aos demais para influenciar as decisões de sua liderança.
  • Um executivo pode usar a persuasão para convencer seus superiores a apoiarem um projeto.

Na vida pessoal:

  • Um cônjuge pode usar a persuasão para levar seu parceiro(a) a concordar com sua proposta de férias no campo / praia. 
  • Um pai pode usar sua influência para ensinar seus filhos sobre valores e responsabilidades. 
  • Você pode usar a persuasão para fazer, por meio de pequenos e sucessivos compromissos, com que seu amigo se desenvolva e saia de sua zona de conforto.

Tratam-se, dessa forma, de habilidades poderosas que podem ser empregadas para alcançar objetivos nos diversos campos da vida. Assim, seu aprendizado se mostra bastante relevante para a evolução pessoal e profissional.

Dentre as dicas para desenvolver a persuasão e a influência, podemos citar:

  • Escutar ativamente: Para entender as necessidades e motivações de alguém, é fundamental ouvi-lo com atenção e empatia.
  • Construção de confiança: A confiança é essencial para qualquer relacionamento, inclusive o profissional e o pessoal. É importante ser honesto, confiável e digno de confiança.
  • Comunicação eficaz: A comunicação é a chave para a persuasão e a influência. É importante ser claro, conciso e persuasivo em sua comunicação.
  • Construção de relacionamentos: As relações fortes são baseadas na confiança e no respeito. É importante investir no relacionamento com as pessoas que você quer influenciar.

Agora é com você: que tal começar a desenvolver essas habilidades para ajudar a pavimentar a estrada que leva ao SEU sucesso?Quer conhecer mais? Visite www.clubedenegociadores.com, onde você encontra tudo sobre negociação e gestão de conflitos em um só lugar.

Mentor, Consultor Sênior e Docente Pesquisador em Negociação, Liderança, Gestão de Conflitos e Gerenciamento de Crises. Líder de equipes de alto desempenho. Mestre em Ciências Navais e Especialista em Gestão Empresarial e Negociação. Negociador profissional.

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Politicagem em meio à tragédia https://abayomiacademy.org/politicagem-em-meio-a-tragedia/ Wed, 22 May 2024 14:37:52 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2778 Por Antônio Tozzi

A catástrofe que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, por si só, seria suficiente para que as pessoas
colocassem de lado seus preconceitos e ideologias. Entretanto, para muitas delas, isso serve apenas
como combustível para propagar seus conceitos raivosos e incendiar seguidores com polêmicas sem
necessidade e, muitas vezes, infundadas.


Se o sujeito é de esquerda enaltece a ação do governo federal, exalta Lula como o líder messiânico,
aplaude as ações dos ministros (a maioria deles integrantes do PT) e não admite qualquer crítica ao
modo de administrar a tragédia.


Nas redes sociais, eles ficam divulgando tudo que é favorável ao seu líder, como se o Brasil estivesse em
um momento raro no qual o país está em franca recuperação e à frente de muitas outras nações sem
contar aquela conversa de que agora o Brasil é respeitado no cenário internacional.


Quando os opositores e centristas criticam as ações realizadas para diminuir os estragos causados pelas enchentes e a falta de um plano exequível para recuperar o Rio Grande do Sul, são chamados de
“bolsonaristas” e ingratos por não saber reconhecer o esforço empreendido pelo governo.


Do outro lado, os que votaram contra Lula apenas enxergam trapalhadas e gastos desnecessários que
deveriam ser reencaminhados para a reconstrução do estado sulino. Dessa forma, advogam pela
extinção de ministérios descartáveis, pela destinação do fundo eleitoral aos flagelados, a fim de ajudar
com recursos a recuperação de um dos estados mais produtivos do Brasil.


O grau de contenção, entretanto, ganha ares de guerra mesmo nas redes sociais. Os esquerdistas
afirmam que o atual governo se solidariza com as dores daqueles que perderam tudo em uma das
piores tragédias vividas pelo povo gaúcho. Algo bem diferente daquilo que foi feito por Bolsonaro na
época da pandemia causada pela covid-19.


Os direitistas e centristas, por sua vez, acusam o governo de se aproveitar desta situação de caos para
fazer um jogo político com o objetivo de aumentar sua popularidade (que está na descendente),
sobretudo nesse ano eleitoral. No meio dessa briga está o governador Eduardo Leite que, por ser do
PSDB (um dos poucos remanescentes), recebe críticas dos dois lados.


Realmente causa tristeza lermos absurdos publicados em redes sociais, afirmando que o castigo sofrido
pelo povo gaúcho é merecido por ser um estado separatista, formado por uma elite branca e nazistas,
além de defensores do bolsonarismo. Em primeiro lugar, nem todos votaram em Bolsonaro nas últimas
eleições, o povo é formado por brancos descendentes de europeus, mas tem muitos negros e índios em
sua composição, a ponto de Lula comentar incrédulo: “Não sabia que havia tantos negros no Rio
Grande do Sul”. Além de demonstrar um desconhecimento absurdo para alguém que está ocupando a
presidência pela terceira vez, revelou um preconceito subjacente.


Na verdade, o que alguns esquerdistas estão fazendo com este discurso de ódio nada mais é do que
replicar o que muitos direitistas fizeram logo após as eleições de 2022 com os eleitores nordestinos
garantindo a vitória de Lula em um pleito bastante apertado. Ficava com o coração partido ao ler
comentários desejando o pior para o Nordeste por causa de seus eleitores terem escolhido o atual
presidente em relação ao antigo ocupante do Palácio do Planalto. Alguns mais radicais chegaram a
tentar criar uma corrente para que os sulistas e sudestinos evitassem passar férias no Nordeste. Da mesma maneira, que nem todos sulistas votaram em Bolsonaro, nem todos nordestinos optaram por
Lula.


Outra “batalha” reside nos ídolos das respectivas tribos. Os direitistas, que criticaram o show de
Madonna na Praia de Copacabana, acusaram a estrela americana de ignorar as vítimas da tragédia.
Ficaram calados ao saber que a diva havia doado R$ 10 milhões para ajudar. Do lado esquerdista, o ódio
se direcionou para Elon Musk. Ao saber que o milionário sul-africano doou mil antenas Starlink e decidiu
não cobrar pelo uso, foi a vez dos esquerdistas enfiarem a viola no saco. Isto aconteceu com Felipe Neto
e Windherson Nunes de um lado, e com o dono da Havan e Neymar do outro lado.


Está mais do que na hora de as pessoas esquecerem suas preferências ideológicas e se concentrarem no auxílio às vítimas, até porque pessoas más e boas existem nos dois lados. Se houvesse uma maior
compreensão entre os dois grupos, certamente o Brasil seria o principal beneficiado. Mas quem controla
o ódio das pessoas, sobretudo daquelas escondidas no anonimato de uma tela de computador?

Com mais de 40 anos de experiência como jornalista no Brasil e os EUA, acredito poder contribuir com a Abayomi para oferecer algo positivo aos seus colaboradores. Também sou corretor de imóveis na Flórida e posso auxiliar interessados em adquirir um imóvel na Flórida.

Quer saber mais sobre Antônio Tozzi? Confira aqui.

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