Espaço Físico – Abayomi Academy https://abayomiacademy.org Tue, 24 Sep 2024 19:43:27 +0000 en-US hourly 1 https://abayomiacademy.org/wp-content/uploads/2024/04/cropped-SELOS_ABAYOMI-ACADEMY-1-1-32x32.png Espaço Físico – Abayomi Academy https://abayomiacademy.org 32 32 O Impacto Ambiental do Projeto H2’Fraternité: Uma Visão Sustentável https://abayomiacademy.org/o-impacto-ambiental-do-projeto-h2fraternite-uma-visao-sustentavel/ Tue, 24 Sep 2024 23:00:02 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=3662 Por Paulo Marco Cabral Jr.

O Projeto H2’Fraternité, a ser instalado na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, Ceará, Brasil, destaca-se por suas quatro plantas industriais de hidrogênio de baixa emissão de carbono. Essas plantas representam um avanço tecnológico e ambiental significativo para a produção de hidrogênio verde no Brasil, um setor que tem atraído investimentos de grande porte, totalizando bilhões de euros, com previsão de operação total até 2035.

Entre as plantas, estão a Qair H2 Brasil, AES Brasil, Fortescue e Casa dos Ventos, cada uma com metas ambiciosas de produção em fases distintas. A Qair, por exemplo, planeja concluir sua primeira fase em 2026, enquanto as demais plantas visam fases até 2027. O projeto combina inovação tecnológica com um compromisso ambiental, buscando minimizar o impacto das emissões de carbono ao longo do processo produtivo.

Além da produção de hidrogênio, o projeto contempla um sistema avançado de tratamento de água, essencial para o processo de eletrólise. A água captada de poços subterrâneos será tratada em uma estação que emprega osmose reversa e eletrodeionização para remover íons e minerais, garantindo a pureza necessária para a produção de hidrogênio. Este processo não apenas destaca a importância da gestão eficiente dos recursos hídricos, mas também reforça a preocupação com a sustentabilidade, um dos pilares fundamentais do projeto.

A planta de eletrólise, que utilizará a tecnologia LP-ALK, foi dimensionada para operar com uma capacidade instalada de 280 MW. Composta por 56 pilhas de eletrólise, essa infraestrutura permitirá uma produção anual de cerca de 42.783 toneladas de hidrogênio. Essa capacidade é alcançada através de um processo altamente eficiente que combina energia elétrica e água desmineralizada, com um consumo de aproximadamente 1.573 toneladas de água por dia.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto H2’Fraternité examina não apenas a localização e os recursos utilizados, mas também o impacto ambiental das plantas. Ao incorporar soluções sustentáveis para o fornecimento de água e o uso eficiente de eletrólise, o projeto se apresenta como um modelo de inovação e responsabilidade ambiental, alinhado às metas globais de redução de emissões de carbono.


Se quiser saber mais, inscreva-se no Colóquio “Plantas de Hidrogênio de Baixo Teor de Carbono e Derivados” oferecido gratuitamente pela Abayomi Abayomi, como cortesia do Paulo Marcos Cabral Jr.

“Projeto H2’Fraternité” neste sábado, dia 28/09, 17 – 18 h, horário de Brasília. Inscreva-se aqui: https://abayomiacademy.org/event/coloquio-1-estudo-de-impacto-ambiental-do-projeto-h2fraternite/

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Você sabia que a arquitetura pode influenciar no comportamento humano? https://abayomiacademy.org/voce-sabia-que-a-arquitetura-pode-influenciar-no-comportamento-humano/ Tue, 24 Sep 2024 19:33:30 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=3659 Por Roberta Arnold Schell

A arquitetura exerce um impacto profundo no comportamento humano, moldando não apenas a forma como nos movimentamos pelos espaços, mas também nossas emoções, interações sociais e bem-estar mental. Ao desenhar ambientes que consideram luz, proporção, cor, materiais e layout, arquitetos têm a capacidade de influenciar nosso humor, produtividade e até mesmo a nossa saúde.

Arquitetura e Emoções

Espaços bem projetados têm o poder de provocar sentimentos. Ambientes amplos e bem iluminados, por exemplo, tendem a evocar sensações de liberdade e calma. Um bom exemplo é o uso de luz natural, que é amplamente associado a melhorias no humor e na saúde mental. Já ambientes escuros, com tetos baixos ou corredores estreitos, podem gerar ansiedade ou desconforto.

A escolha de cores também desempenha um papel importante. Cores vibrantes, como o vermelho e o amarelo, podem trazer energia e estimular o comportamento ativo, enquanto tons mais suaves, como azul e verde, são conhecidos por transmitir calma e promover relaxamento. Esses elementos não são apenas estéticos, mas moldam diretamente como nos sentimos em um espaço.

Espaços que Promovem Interação

Além das emoções individuais, a arquitetura também influencia o modo como nos relacionamos com os outros. Espaços abertos e áreas comuns, como praças e salas de estar amplas, incentivam a socialização. Por outro lado, ambientes mais segmentados e privados, como escritórios fechados ou cabines individuais, promovem a concentração e o foco individual. A maneira como os ambientes são configurados afeta diretamente como as pessoas se conectam, colaboram e interagem no dia a dia.

Em contextos de trabalho, por exemplo, o layout de escritórios pode promover ou inibir a comunicação. Ambientes colaborativos e flexíveis, com áreas compartilhadas e confortáveis, tendem a estimular a troca de ideias e o trabalho em equipe. Esse conceito, popularizado por empresas de tecnologia como o Google, mostra como o design dos espaços pode influenciar a inovação e a produtividade.

O Impacto na Saúde e no Bem-Estar

Estudos mostram que a arquitetura afeta não apenas o comportamento, mas também a saúde física e mental. O uso de materiais naturais, ventilação adequada e a presença de plantas podem reduzir o estresse e aumentar o bem-estar geral. A chamada “biofilia”, que se refere à nossa conexão inata com a natureza, destaca que ambientes que incorporam elementos naturais têm um impacto positivo significativo em nosso bem-estar.

Além disso, o design arquitetônico pode estimular hábitos saudáveis. Escadas visíveis e acessíveis, por exemplo, incentivam a atividade física em vez do uso de elevadores. Ambientes que permitem a entrada de luz solar, como janelas amplas ou claraboias, ajudam a regular o ritmo circadiano, impactando diretamente no sono e na produtividade.

Arquitetura e Comportamento Social

A maneira como cidades e bairros são projetados também afeta o comportamento das comunidades. A disposição das ruas, praças e parques pode incentivar ou desestimular a convivência social. Bairros com áreas públicas bem distribuídas tendem a gerar um senso de comunidade mais forte, onde os moradores se sentem mais conectados e seguros. Em contraste, ambientes urbanos mal planejados podem gerar isolamento e, em alguns casos, até insegurança.

Cidades como Barcelona e Amsterdã são exemplos de urbanismo inteligente, onde a arquitetura e o planejamento urbano criam espaços que incentivam o uso de bicicletas, caminhar e o convívio em áreas verdes. Essas escolhas afetam diretamente a qualidade de vida e o comportamento dos cidadãos, promovendo um estilo de vida mais ativo e saudável.

Conclusão

A arquitetura, embora muitas vezes vista apenas como estética ou funcionalidade, tem um papel transformador no comportamento humano. Ela pode acalmar ou agitar, conectar ou isolar, promover a saúde ou prejudicá-la. Arquitetos e urbanistas, ao projetarem espaços que consideram o bem-estar físico, emocional e social, não estão apenas desenhando prédios ou cidades, mas moldando como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos com o mundo ao nosso redor.

Com isso, fica claro que a arquitetura vai muito além de paredes e estruturas. Ela é uma força invisível que molda nossa experiência cotidiana, influenciando nossa mente, corpo e comportamento em níveis profundos.

Mini – Biografia – Roberta Arnold: Arquiteta de formação, mãe, empresária, esposa. Nas suas pesquisas e relacionamentos com projetos, identificou o quanto os ambientes em que vivemos interferem no comportamento das pessoas. Por isso acredita que um ambiente bem projetado tem a capacidade de interferir nos resultados das relações humanas, saúde e bem estar.

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Comunicação Inteligente: Construindo Pontes de Conexão https://abayomiacademy.org/comunicacao-inteligente-construindo-pontes-de-conexao/ Sun, 07 Jul 2024 23:04:51 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=3092 Por Patrícia Fraga

Em nossa jornada em busca de ambientes mais inteligentes e felizes, chegamos a um aspecto crucial das nossas interações: a comunicação. Até agora, exploramos como a tecnologia pode harmonizar com a felicidade, a importância do autoconhecimento e da consciência situacional, e aprendemos a organizar nossos espaços físicos e digitais para promover o bem-estar. Agora, avançamos para a quinta etapa: Comunicação Inteligente.

De acordo com a Metodologia Abayomi, a comunicação inclui todas as formas: verbal, não verbal, visual, escrita e contextual, incluindo a comunicação urbana. Cada tipo de comunicação desempenha um papel vital na qualidade de nossos relacionamentos e na atmosfera dos ambientes que frequentamos. Uma comunicação eficaz é fundamental para construir conexões fortes e promover um ambiente colaborativo e feliz.

Objetivo: Nesta etapa, vamos explorar a importância da comunicação eficaz em todos os níveis—verbal, não verbal e virtual—e aprender como aprimorar nossas habilidades de comunicação para fortalecer conexões interpessoais e criar um ambiente mais harmonioso e produtivo.

Atividade:

  1. Observação e Análise:
    • Identifique Tipos de Comunicação: Pegue seu caderno “Minha Jornada para a Felicidade” e observe os diversos tipos de comunicação que você usa e encontra em seus relacionamentos diários—seja com a família, amigos, colegas, vizinhos ou desconhecidos. Reflita sobre como cada forma de comunicação afeta esses relacionamentos.
    • Diferenças Culturais e Contextuais: Considere como diferenças culturais, idade, estilo de vida e outros fatores influenciam os estilos de comunicação. Como esses fatores impactam suas interações e como você os percebe? Por exemplo, estilos de comunicação podem variar bastante entre culturas ou gerações. Respeito e compreensão são essenciais para lidar efetivamente com essas diferenças.
    • Comunicação Ambiental: Avalie como a comunicação se manifesta em diferentes ambientes. Como você se comunica em casa com a família, com amigos ou no trabalho? Como diferentes espaços influenciam sua comunicação e como você se sente em cada situação? Reflita sobre como sua casa se comunica com você e com os outros. Como um novo visitante se sente ao entrar em sua casa? Como seu irmão se sente ao entrar no seu quarto? Como seu colega de trabalho se sente ao se aproximar da sua mesa? Registre suas observações e sentimentos.
  2. Escuta Ativa e Expressão Clara:
    • Pratique a Escuta Ativa: Dedique um tempo para ouvir verdadeiramente os outros sem interromper. Observe como a escuta ativa afeta a qualidade de suas interações e a atmosfera dos seus relacionamentos.
    • Aprimore a Expressão: Reflita sobre a clareza da sua comunicação verbal e não verbal. Como você pode melhorar sua maneira de expressar ideias e sentimentos para ser mais claro e empático?
  3. Empatia e Comunicação Não Verbal:
    • Analise a Comunicação Não Verbal: Identifique como a comunicação não verbal, como expressões faciais e linguagem corporal, impacta suas interações. Note exemplos de como sinais não verbais afetam seus relacionamentos e considere maneiras de usar esses sinais de forma mais eficaz para transmitir empatia e compreensão.
  4. Reduzindo Ruídos e Melhorando a Comunicação:
    • Identifique Ruídos e Barreiras: Reflita sobre qualquer “ruído” ou barreira que possa estar interferindo na comunicação. Isso pode incluir distrações, mal-entendidos ou falta de clareza.
    • Sugestões para Melhoria: Pense em como você pode reduzir essas barreiras e melhorar a eficácia da comunicação. Sugira mudanças práticas que possam ajudar a criar uma experiência de comunicação mais fluida e harmoniosa, como estabelecer um ambiente propício para conversas, ajustar sua linguagem corporal e praticar a escuta ativa.

Reflexão: Após concluir essas atividades, escreva em seu caderno sobre como essas práticas de comunicação inteligente impactaram suas interações e relacionamentos. Como você se sente ao reconhecer e melhorar a maneira como se comunica? Que mudanças você pode implementar para promover uma comunicação mais eficaz e harmoniosa em seus ambientes pessoal e profissional?

Ao dominar a comunicação inteligente, você construirá conexões mais fortes e promoverá um ambiente mais acolhedor e colaborativo. Na próxima etapa, exploraremos como essas práticas de comunicação podem ser aplicadas para fortalecer a coesão e o sucesso em ambientes corporativos e comunitários.

Continue acompanhando nossa jornada em direção a uma vida mais consciente e gratificante.

Patrícia Fraga, profissional visionária e dinâmica, é doutora em Arquitetura e combina suas paixões por urbanismo sustentável, educação, tecnologia e promoção da felicidade. Com uma carreira multifacetada que abrange engenharia, construção e academia, ela é fundadora e diretora de felicidade da Abayomi LLC e diretora executiva da Abayomi Academy. A influência global de Patrícia estende-se através de suas aulas, orientações de trabalhos acadêmicos, publicações e palestras internacionais. O seu compromisso com a inclusão cultural inspira projetos transformadores em diferentes parte do mundo, enfatizando a integração da tecnologia com a responsabilidade ambiental. Mãe de cinco filhos, a jornada de Patrícia reflete resiliência, inovação e dedicação à criação de espaços de vida positivos, sustentáveis e felizes.

Quer saber mais sobre Patrícia Fraga? Acesse seu LinkedIn.

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Respostas Eficientes às Mudanças Climáticas com Gestão Inovadora https://abayomiacademy.org/respostas-eficientes-as-mudancas-climaticas-com-gestao-inovadora/ Sat, 15 Jun 2024 13:00:40 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2803 Por Raniere Veras

Descubra como a gestão inovadora pode ser a chave para lidar eficientemente com as mudanças climáticas e suas consequências.

Desafios das mudanças climáticas

As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade atualmente. O aumento das emissões de gases de efeito estufa, resultante das atividades humanas, têm causado um aumento significativo na temperatura média do planeta. Isso leva a uma série de consequências, como o derretimento das calotas polares, o aumento do nível do mar e a intensificação de eventos climáticos extremos, como tempestades e secas. Vimos recentemente o que aconteceu com o evento climático devastador no estado do Rio Grande do Sul no Brasil, e as suas “sequelas” aquele povo e comunidade. Também vale destacar os diversos e inesperados eventos climáticos em todo o mundo que devastam e degradam as comunidades, em especial, as urbanas. 

Além disso, as mudanças climáticas também afetam a biodiversidade, causando a extinção de espécies e desequilíbrios nos ecossistemas. Portanto, é fundamental encontrar soluções eficientes para lidar com esses desafios e minimizar os impactos das mudanças climáticas.

Importância da gestão inovadora

A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

A gestão inovadora desempenha um papel fundamental na resposta às mudanças climáticas. Ela envolve a adoção de práticas e estratégias que visam reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover a sustentabilidade.

Uma gestão inovadora se baseia em novas tecnologias, processos e modelos de negócio que possibilitam a transição para uma economia de baixo carbono. Isso inclui a implementação de energias renováveis, o desenvolvimento de tecnologias limpas e a melhoria da eficiência energética.

Além disso, uma gestão inovadora também envolve a conscientização e o engajamento de todos os setores da sociedade, incluindo empresas, governos e cidadãos. É necessário que todos se envolvam e contribuam para a busca de soluções para as mudanças climáticas, promovendo o protagonismo e engajamento coletivo em prol da causa.

Tecnologias sustentáveis como solução

As tecnologias sustentáveis desempenham um papel crucial na resposta às mudanças climáticas. Elas oferecem soluções inovadoras que permitem reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover um desenvolvimento sustentável.

Por exemplo, a energia solar e eólica são fontes de energia renovável que podem substituir os combustíveis fósseis, reduzindo assim a emissão de gases poluentes. Além disso, a eficiência energética é outra tecnologia importante, que permite o uso mais eficiente da energia, reduzindo o desperdício e as emissões.

Um exemplo prático que também pode ser citado é adoção de uma infraestrutura que promova e contribua com uma maior eficiência fatos como o escoamento da água na superfície dos pavimentos urbanos, com a utilização de pavimentos permeáveis atrelados a um sistema de drenagem eficaz, que promovam uma maior e melhor drenabilidade, reduzindo assim o volume de água na superfície, e reabastecendo o lençol freático local, e evitando o acúmulo excessivo de água na superfície. 

A coleta de dados com utilização de sensores para verificação de nível de água, velocidade dos ventos, umidade do ar, é também um exemplo de como a tecnologia pode contribuir para a vida em comunidade. Uma vez estes dados coletados, são processados e transformados em informações que auxiliarão os tomadores de decisões a serem mais assertivos nas suas escolhas, com base em ciência.

Outras tecnologias sustentáveis incluem a mobilidade elétrica, a agricultura sustentável e a gestão inteligente dos recursos naturais. Todas essas soluções contribuem para a redução dos impactos das mudanças climáticas e para a construção de um futuro mais sustentável.

Engajamento da sociedade

O engajamento da sociedade é essencial para enfrentar as mudanças climáticas. Todos os setores da sociedade, incluindo empresas, governos e cidadãos, precisam se envolver e contribuir para a busca de soluções. Todos os atores têm a sua contribuição e respectiva importância.

As empresas podem adotar práticas sustentáveis em suas operações, como a redução das emissões de gases de efeito estufa, o uso de energias renováveis e a promoção da economia circular, assim como implementar uma política de ESG dentro da sua instituição.

Os governos podem criar políticas e regulamentações que incentivem a adoção de práticas sustentáveis e promovam a transição para uma economia de baixo carbono, utilização de medidas que além de reduzir os impactos ambientais, possam mitigar os possíveis danos causados, como por exemplo, a adoção de infraestrutura verde nas cidades. 

Já os cidadãos podem fazer escolhas conscientes no seu dia a dia, como o uso de transporte público, a redução do consumo de energia e o descarte correto dos resíduos. Além disso, o engajamento da sociedade também envolve a conscientização e a educação sobre as mudanças climáticas, para que todos possam entender a importância de agir em prol do meio ambiente.

É importante destacar que o cidadão possui uma oportunidade neste ano de 2024, onde no brasil teremos eleições para o cargo de prefeitos e vereadores, com isso a escolha certa dos que irão ocupar os respectivos cargos no âmbito municipal é de suma importância. Os cidadãos podem buscar conhecer os planos de governo dos seus respectivos candidatos ao pleito de 2025/2028, que são disponibilizados junto ao site do TSE – Tribunal Superior Eleitoral. A escolha consciente promove antes de tudo conhecimento, empoderamento e fiscalização do cidadão, ao analisar e ver qual candidato possui o melhor plano para sua respectiva cidade, dentro do montante de 5.570 municípios que têm o Brasil. 

Exemplos de sucesso na gestão inovadora

Existem diversos exemplos de sucesso na gestão inovadora para lidar com as mudanças climáticas. Um exemplo é o uso de energia solar em larga escala, que tem se tornado cada vez mais comum em diversos países. Essa tecnologia permite a geração de energia limpa e renovável, reduzindo as emissões de gases poluentes, além da redução de custo ao longo do tempo de operação do sistema, o que significa mais recursos a serem disponibilizados e aplicados em outras áreas, como por exemplo saneamento, educação e segurança. 

Outro exemplo é a implementação de programas de reciclagem e de economia circular, que visam reduzir o desperdício e promover o reaproveitamento de materiais, otimizando, reaproveitando e dando ênfase a reutilização de alguns materiais. Além disso, promove um virtuoso ciclo de oportunidades, como geração de novos postos de trabalho, aumentando as oportunidades mercadológicas e promovendo uma economia sustentável. Essas práticas contribuem para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a preservação dos recursos naturais.

Além disso, a mobilidade elétrica também tem se destacado como uma solução inovadora para reduzir as emissões de gases poluentes no setor de transportes. A adoção de veículos elétricos e a criação de infraestrutura de recarga são medidas importantes para promover a sustentabilidade nesse setor.

Esses são apenas alguns exemplos de como a gestão inovadora está contribuindo para enfrentar as mudanças climáticas. Com a adoção de práticas sustentáveis e o desenvolvimento de tecnologias limpas, é possível construir um futuro mais resiliente, sustentável e que venha de encontro com as reais necessidades que existem nos ecossistemas. 

Futuro

O futuro das respostas às mudanças climáticas depende da adoção de uma gestão inovadora e sustentável. É fundamental que empresas, governos e cidadãos se unam em um esforço coletivo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover a sustentabilidade.

Para isso, é necessário investir em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas, melhorar a eficiência energética, promover a transição para uma economia de baixo carbono e adotar práticas sustentáveis em todas as áreas da sociedade (governo, instituições privadas, academias e sociedade civil organizada).

Somente com uma gestão inovadora e uma mudança de paradigma em relação ao meio ambiente será possível enfrentar os desafios das mudanças climáticas e garantir um futuro mais sustentável para as próximas gerações.

Vemos que planejamento urbano é algo extremamente necessário, atrelado a práticas que promovam, garantam e contribuam para uma vida em comunidade mais sustentável, humana, inteligente e inclusiva. 

Não há tempo a perder, e vale citar a frase: “Pensar no futuro, é agir no agora”. Que sejamos protagonistas nas nossas respectivas posições e possamos buscar intrinsecamente participar juntos da construção do futuro da nossa sociedade. 

Raniere Veras é um Especialista em Cidades Inteligentes, formado pela primeira turma do Icities Academy no Brasil. Possui graduação em Engenharia Civil pela UNP e MBA em Infraestrutura de Transportes e Rodovias pelo IPOG. É certificado em Coaching pelo IBC e em Relações Governamentais pelo INSPER. Participou de eventos globais como Smart City Expo Curitiba e Smart City Expo World Congress. Vencedor da I-OSE UNIVERSITÁRIA em 2014, demonstrando suas habilidades empreendedoras. Fundou a Smart Progress, startup onde é Diretor de Negócios, focada no desenvolvimento de soluções para Cidades Inteligentes. Promove o protagonismo e engajamento das partes interessadas para gerar impacto positivo nas comunidades.

Para saber mais sobre ele: LinkedIn – Instagram – Facebook

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Liderança Inovadora: O Caminho para Ambientes Prósperos e Felizes https://abayomiacademy.org/lideranca-inovadora-o-caminho-para-ambientes-prosperos-e-felizes/ Mon, 10 Jun 2024 22:39:22 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=3082 Por Patrícia Fraga

Em nossa jornada contínua em busca de ambientes mais inteligentes e felizes, refletimos sobre diversos aspectos essenciais até o momento. Desde o início, exploramos como a harmonia entre tecnologia e felicidade pode transformar nossos espaços, mergulhamos na importância do autoconhecimento e da consciência pessoal e situacional, e aprendemos a harmonizar nossos espaços físicos e digitais para promover um maior bem-estar.

Se você já acompanhou os textos anteriores e realizou as atividades propostas, parabéns por se comprometer com sua jornada para a felicidade! Compartilhe conosco nos comentários suas experiências e aprendizados. Se ainda não teve a oportunidade de ler os textos anteriores, recomendo que reserve um tempo para fazê-lo, pois cada etapa dessa jornada é uma peça fundamental para a construção de ambientes mais conscientes e gratificantes.

Chegou o momento de nos aprofundarmos em um aspecto fundamental: a liderança inovadora.

A liderança desempenha um papel crucial na criação de ambientes prósperos e felizes, sejam eles no âmbito pessoal ou profissional. Se observarmos de perto, perceberemos que todo ambiente tem um ou mais gestores que o administram, seja o quarto de seu filho, o escritório home-office ou a empresa em que você trabalha. Esses gestores têm o poder de influenciar significativamente a atmosfera e a dinâmica do ambiente, determinando em grande parte se ele será um espaço de crescimento, colaboração e felicidade, ou se será marcado por conflitos, estagnação e insatisfação.

Assim como nos estágios anteriores de nossa jornada, a Metodologia Abayomi nos oferece uma visão abrangente e holística sobre a importância da gestão inovadora para a criação de ambientes inteligentes e felizes. Através de seus pilares, reconhecemos uma liderança baseada em valores como empatia, colaboração, entendimento da diversidade, abertura para diálogo, integridade, ética e respeito, essenciais para promover um ambiente de trabalho e de convivência positivo, inspirador e feliz..

Para esta etapa, sugiro que pegue seu caderno “Minha Jornada para a Felicidade” e reserve um momento para observar e refletir sobre dois ambientes importantes em sua vida: um ambiente pessoal e outro profissional. Mesmo que você não tenha um ambiente de trabalho formal, escolha um espaço onde você realiza atividades que considera produtivas, e outro onde costuma desfrutar de momentos de lazer e relaxamento.

Nesses espaços, reflita sobre quem exerce o papel de líder e como você se sente em relação a essa liderança, seja ela sua própria ou de outra pessoa. Considere também como se sente em relação aos demais participantes desse ambiente. Anote suas percepções e insights sobre como essas dinâmicas influenciam o clima e a produtividade desses ambientes. Em seguida, pense em maneiras pelas quais você pode incorporar princípios inovadores de liderança em suas próprias ações e decisões diárias.

Anote suas observações e planos para implementar mudanças em seu caderno. Lembre-se de que ao adotar uma abordagem de liderança baseada em valores e empatia, você está contribuindo para a criação de ambientes mais prósperos e felizes, não apenas para si mesmo, mas também para aqueles ao seu redor.

Para concluir, gostaria de saber como você se sente até aqui nesta jornada. Você conseguiu refletir sobre suas práticas de liderança nos ambientes que frequenta? Como se sentiu ao observar essas dinâmicas e considerar maneiras de promover uma liderança mais inovadora e baseada em valores? Deixe seus comentários e compartilhe suas experiências até agora.

Na próxima etapa da nossa jornada, exploraremos como a comunicação inteligente pode fortalecer as conexões e promover relacionamentos mais autênticos e significativos em nossos ambientes. Esteja pronto para mergulhar nesse próximo estágio e descobrir novas maneiras de promover a felicidade e o bem-estar em sua vida e em seu trabalho.

Patrícia Fraga, profissional visionária e dinâmica, é doutora em Arquitetura e combina suas paixões por urbanismo sustentável, educação, tecnologia e promoção da felicidade. Com uma carreira multifacetada que abrange engenharia, construção e academia, ela é fundadora e diretora de felicidade da Abayomi LLC e diretora executiva da Abayomi Academy. A influência global de Patrícia estende-se através de suas aulas, orientações de trabalhos acadêmicos, publicações e palestras internacionais. O seu compromisso com a inclusão cultural inspira projetos transformadores em diferentes parte do mundo, enfatizando a integração da tecnologia com a responsabilidade ambiental. Mãe de cinco filhos, a jornada de Patrícia reflete resiliência, inovação e dedicação à criação de espaços de vida positivos, sustentáveis e felizes.

Quer saber mais sobre Patrícia Fraga? Acesse seu LinkedIn.

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⚛️ O PODER DOS ARQUÉTIPOS ⚛️ https://abayomiacademy.org/%e2%9a%9b%ef%b8%8f-o-poder-dos-arquetipos-%e2%9a%9b%ef%b8%8f-2/ Wed, 05 Jun 2024 13:28:57 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2810 ARQUÉTIPOS, PORQUE NÃO DÁ CERTO PARA MIM?

Por De Petrelli

  1. NÃO ESTAR NA FREQUÊNCIA VIBRACIONAL CORRETA:

Você pode estar vibrando em baixa frequência, com pensamentos e sentimentos negativos como raiva, inveja, medo ,tristeza, angústia ,mágoa e dor .

Isso não ajuda em nada, sua vibração não terá poder de interação com o arquétipo. 

Mude sua frequência através da alegria, ajuda ao próximo ,amor, solidariedade, doação e positividade . 

  1. COLOCAR O PÉ NO FREIO:

O famoso efeito ZENÃO é aquele onde você começa a interagir com o arquétipo e de repente aparecem as dúvidas, as incertezas ,os julgamentos, o medo e a insegurança de dar tudo errado .

Isso vai te paralisar e bloquear sua interação com o arquétipo. 

A solução é: Confie 100% e solte para o Universo e ele te corresponderá dizendo :

– Seu pedido é uma ordem!

  1. ARQUÉTIPO NÃO É MÁGICA

Arquétipo não faz milagres ,ele não vai resolver sua vida sem que você tenha atitude ou ação.

Você precisa sair da inércia ,levantar do sofá e começar a agir !

Se observe:

Você recebe a influência dos arquétipos o tempo todo e eles atuam no seu subconsciente quer você queira quer não. 

Comece interagindo com arquétipos fortes e positivos em seu ambiente residencial ou comercial observe que arquétipos que estão te impedindo de prosperar e retire- os imediatamente.

🟢Eu sempre digo : 

Conhecimento é Poder mas poder sem ação não te leva á lugar nenhum .

Estude ,busque conhecimento e comece a agir na sua vida  ! 

Me acompanhe nas redes sociais : 

Instagram: @depetrelli

Tik Tok: depetrelli

Sou Denise Petrelli e minha jornada começa em 2016. Sou Especialista em Arquétipos,Terapeuta de Ambientes expertise em Feng Shui e Palestrante,mas nem sempre foi assim. Em 2016 eu enfrentava problemas de toda ordem: Financeiro, Familiar e Profissional. Foi quando me deparei com uma frase: Conhecimento é Poder! Essa frase me impactou profundamente e fui buscar conhecimento que transformou minha vida e hoje ajudo a transformar vidas? Transformo sua casa ou seu negócio em ambientes mais prósperos, harmonicos e saudáveis. Venha fazer parte do mundo das Infinitas Possibilidades dos Arquétipos e do Feng Shui!

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Sustentabilidade nas edificações https://abayomiacademy.org/sustentabilidade-nas-edificacoes/ Sat, 25 May 2024 13:00:00 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2800 Por Ana Villaça

Ultimamente, tem sido frequente a observação de termos como “construções verdes”, “arquitetura sustentável”, “eficiência energética nas edificações”, e “descarbonização do setor construtivo” aplicados às edificações e ao ambiente construído. Esta área vem sendo bastante estudada, principalmente pelo seu potencial para reduzir impactos ambientais. Em geral negativos, estes impactos podem ocorrer durante a construção e na fase de ocupação da edificação. Este texto aborda, de forma simples, como estes impactos são considerados para que uma construção possa ser sustentável.

Alguns dos impactos ambientais atribuídos às edificações na fase de construção ou montagem são:

– O consumo de recursos não renováveis ou escassos;

– A emissão de CO2, principalmente pelas indústrias do cimento e do aço; e

– A geração de resíduos no local da construção.

Uma edificação é, por essência, um objeto complexo e composto por vários sistemas. Exemplos destes sistemas são estrutura, alvenarias, e instalação elétrica. Todos os sistemas devem funcionar adequadamente, sem interferir no funcionamento dos outros. Um sistema mal projetado, ou mal instalado pode colocar em risco a construção e as pessoas dentro e fora dela. Para tornar mais visível conceitos muito abstratos, vamos por etapas, a começar pelo projeto.

O projeto

Uma construção sustentável começa com um projeto de arquitetura cuidadoso. Por exemplo, na escolha da geometria (a forma da construção), na definição dos setores (em função da orientação solar), estas escolhas impactam no nível de eficiência energética da edificação e de conforto térmico para os ocupantes. Durante a fase de projeto, ocorrem as escolhas de técnicas construtivas, materiais, sistemas e acabamentos, é quando a edificação tem o maior potencial para ser sustentável. Isso porque durante estas escolhas, já é possível prever e evitar as interações indesejadas antes que ocorram na obra. O uso de programas de simulação computacional permite o refinamento do projeto, quanto à sua forma e implantação no terreno. Permite também tomar decisões quanto à existência e o dimensionamento de condicionadores de ar e estimar o consumo de energia.

A equipe multidisciplinar

A complexidade das decisões tomadas em um projeto de arquitetura requer uma equipe multidisciplinar. Os profissionais devem ser habilitados e capacitados para lidar com o volume de informação a ser gerenciado durante o projeto. Isto pode ser um entrave caso haja um atraso tecnológico na formação profissional. Este problema pode ser sanado com treinamento e capacitação ao longo da carreira.

A técnica construtiva

A escolha da técnica construtiva condiciona a geometria do projeto, o tempo de execução, os materiais e componentes construtivos. A técnica mais comumente empregada no Brasil, tem sido o concreto armado como estrutura, associado à alvenaria com blocos cerâmicos. A busca pela sustentabilidade na construção, trouxe outras técnicas construtivas como a construção modular, a construção seca, do tipo steel frame, que vêm se consolidando no mercado, especialmente pelo baixo consumo de água, e rapidez na execução. Qualquer que seja a técnica escolhida, o projeto deve considerar a capacidade da construção ser adaptada às novas necessidades que surgirão no futuro.

Os materiais de construção

Uma construção sustentável deve ser durável e de fácil manutenção. Assim, a escolha de materiais de alta qualidade reduz a necessidade de manutenção ou reformas além das necessárias.

Além da qualidade, os materiais devem ser de baixo impacto como:

– Revestimentos e isolantes naturais;

– A madeira certificada; e

– A terra como material de construção.

Materiais de construção certificados, ou sustentáveis, devem ser empregados de acordo com suas recomendações técnicas, do contrário, deixam de ser sustentáveis. Isto significa que uma edificação, não passa a ser sustentável pelo simples fato de ser construída, por exemplo, com terra, bambu, ou algum material certificado.

A escolha dos materiais de construção e acabamentos influencia na qualidade do ar, especialmente quanto à emissão de compostos orgânicos voláteis. Estes compostos têm sido considerados prejudiciais para a saúde humana.

A qualidade do ar

A qualidade do ar interno é o resultado das escolhas como posicionamento, tamanho e tipo das janelas. As escolhas são feitas em função do clima, ventos e atividade a ser desempenhada em cada ambiente, de modo a aproveitar a ventilação natural. Para cada ambiente, haverá um número adequado de trocas de ar a ser considerado ainda durante o projeto. Quando não é possível atender a esta condição, há necessidade de ventilação mecânica. A ventilação mecânica consumirá energia e impactará no consumo. 

A qualidade do ar interno é importante principalmente onde as temperaturas são mais baixas, e onde há queima (de madeira, ou outro combustível) dentro dos ambientes. Quando feita sem orientação e controle, ou em ambiente inadequado, esta queima pode resultar em prejuízos à saúde e, inclusive, levar a óbito.

Os resíduos de construção

A geração de resíduos de construção pode ser minimizada pela escolha de técnicas construtiva limpas, como a madeira laminada colada (MLC); pela racionalização e modulação da construção, com o uso de elementos pré-moldados; ou ainda, pelo uso de técnicas vernáculas, como a construção com terra.

As certificações

A certificação ambiental de edificações como BREEAM, LEED, ou AQUA validam a condição de sustentabilidade de projetos ou edificações. Cada certificação tem seu próprio processo, critérios, e pontuação para os aspectos relacionados à edificação em análise. Após a certificação, a edificação deverá passar por revalidações periódicas para a confirmação de que os critérios avaliados ainda estão sendo atendidos.

Uma questão recorrente quando o assunto é certificação ambiental das edificações é o custo elevado de todo o processo. Outra questão é o foco em edificações de grande porte como shopping centers ou prédios institucionais. Isto leva a uma concentração de certificação de edificações de grande porte. O que exclui as edificações residenciais e as de menor porte, que ficam sem referências em que se basear para a tomada de decisão.

O que podemos fazer?

Ao considerar todos os aspectos mencionados acima, podemos projetar edifícios que não apenas atendam às nossas necessidades, mas também protejam os recursos naturais e promovam o bem-estar da sociedade.

O primeiro e mais importante passo é buscar informação qualificada. Se for possível, contrate um profissional habilitado e capacitado para auxiliar nesta jornada. A seguir, comece com o que estiver ao seu alcance e amplie o impacto das suas práticas sustentáveis de acordo com a sua possibilidade. Cada pequena contribuição para diminuir o impacto sobre o meio ambiente, pode resultar em um grande impacto. Sua edificação e suas atitudes podem ser um exemplo inspirador para outros!

Este texto considerou os impactos ambientais durante a construção de uma edificação. No próximo texto, abordaremos os impactos ambientais durante a ocupação e uso de uma edificação.

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Ana Villaça é apaixonada por tópicos relacionados a edifícios, desde projetos iniciais até reformas. Atualmente, ela desenvolve estratégias para ajudar os proprietários a tirar o melhor proveito de seus edifícios. Aqui no Blog da Abayomi Academy, Ana apresentará tópicos relacionados à construção, tecnologia e ao modo como usamos os espaços e edifícios ao nosso redor.

Confira o Linked In para saber mais sobre Ana Villaça.

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O que é desenvolvimento sustentável para você? https://abayomiacademy.org/o-que-e-desenvolvimento-sustentavel-para-voce/ Fri, 24 May 2024 13:00:54 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2832 Por Laura Magalhães

Nesta primeira contribuição ao Blog da Abayomi Academy, a quem sou muito grata pela oportunidade de compartilhar um pouquinho dos conhecimentos adquiridos em 20 anos dedicados à sustentabilidade, não poderia deixar de propor um tema que sempre inicia meu trabalho como educadora.

Quando pensamos em cidades inteligentes e felizes, pode ser fácil imaginar a sustentabilidade de forma transversal a essas qualidades que atribuímos ao espaço urbano. Entretanto, é necessário compreender, verdadeiramente, o que é essa expressão tão “na moda” e, por isso, antes do conceito de “desenvolvimento sustentável”, devemos considerar que se trata de algo ainda maior, que foi incorporado por meio de processos históricos que moldaram a sociedade ocidental industrial capitalista: a própria noção de “desenvolvimento”.

Há um consenso em torno da ideia que a coloca como algo sempre virtuoso, sinônimo de progresso. A expressão “desenvolver” tem vários significados, entre os quais “Fazer passar ou passar por um processo de crescimento, de evolução por alterações sucessivas, de um estágio menos perfeito a um mais perfeito ou mais altamente organizado; fazer progredir ou progredir, fazer aumentar ou aumentar a capacidade ou possibilidade de” (MICAELIS, 2014, versão on line), o que pode ser aplicado a uma cidade, por exemplo, sem necessariamente indicar que ela “melhorou” em sentido amplo.

A ideia de “desenvolvimento” compreende complexas situações que não podem ser resumidas a uma noção geral de “melhoria”, pois abarca também questões filosóficas, econômicas, políticas, culturais, sociais e ambientais. À medida que se começa a mensurar os graves impactos globais da ação humana sobre os ecossistemas, a percepção dos problemas ambientais como questão mundial toma uma dimensão mais ampla. Por exemplo, dados da Organização das Nações Unidas evidenciam que, a cada minuto, são jogadas fora um milhão de garrafas de plástico e que, a cada ano, são descartadas cinco milhões de sacolas plásticas usadas somente uma vez e que, se a situação atual continuar, haverá mais plástico do que peixes nos oceanos até 2050 (Informe sobre los Objetivos de Desarrollo Sostenible, 2021).

Em virtude da compreensão da problemática ambiental global, que desconhece fronteiras e limites estatais, desponta, a partir dos anos de 1970, uma articulação internacional organizada em diversos eventos voltados ao tema. A literatura considera que a primeira reunião dos países em prol do meio ambiente foi a Conferência de Estocolmo, realizada na Suécia no ano de 1972.

Nos anos seguintes, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) foi criada com o objetivo de promover audiências em todo o mundo sobre o meio ambiente e produzir um resultado formal das discussões, consolidado no Relatório Brundtland ou Our Common Future (Nosso Futuro Comum), apresentado em 1987, que apontou a necessidade de se implantar estratégias ambientalmente adequadas, de modo a promover, em nível global, um desenvolvimento socioeconômico equitativo.

Neste Relatório encontramos o primeiro conceito de desenvolvimento sustentável, como aquele “desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades” (MMA, 2012). Este conceito ganhou uma dimensão internacional e uma importância sem precedentes, tanto que está presente nas constituições de muitos países democráticos, como o Brasil, em seu artigo 225, em que foi transcrito quase que integralmente (CRFB, 1988).

Nos anos seguintes, tivemos uma sequência importante de eventos socioambientais internacionais, sendo o mais significativo e recente a reunião dos 193 Estados-membros da ONU na sede das Nações Unidas em Nova York de 25 a 27 de setembro de 2015, em que foi proposta a agenda intitulada “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável” ou Agenda 2030, em que foram definidos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e suas 169 metas para serem cumpridos até o ano de 2030. Na humilde opinião desta pesquisadora, significa a metodologia mais importante de aplicação prática do desenvolvimento sustentável existente na atualidade, tanto que é minha “ferramenta de trabalho” desde o ano de 2020, na elaboração de projetos, planos e programas de sustentabilidade para instituições públicas e privadas.

Voltando à pergunta-título: O que é desenvolvimento sustentável para você? Bem, a partir deste breve resumo conceitual e histórico, talvez você possa até criar uma definição mais técnica, ou até mesmo você já a possua, por seus conhecimentos ou experiências. Mas nada disso me importa agora. Quero saber realmente o que é desenvolvimento sustentável para você.

Agora voltamos ao dicionário: “sustentável” é algo que se pode sustentar. E a palavra “sustentar” tem inúmeros significados e eu destaco aqueles que considero os mais interessantes para a nossa discussão:

  1. Dar ou receber alimentos, condições materiais ou cuidados fundamentais à manutenção da vida;
  2. Criar e oferecer condições para que uma atividade tenha continuidade;
  3.   Oferecer socorro ou auxílio a;
  4.  Dar apoio necessário para manter uma situação;
  5. Conservar(-se) firme; não fraquejar;
  6. Manter(-se) honrado.

Em resumo, temos a ideia de estabilidade, firmeza e equilíbrio. Se somamos esses significados à palavra desenvolvimento, podemos criar um conceito muito mais subjetivo de “desenvolvimento sustentável”: todas as ações que promovam a melhoria da estabilidade de todas as relações, o equilíbrio entre todos os seres e o planeta. Faz sentido?

Pensemos no filme “Avatar”, de James Cameron. Ali se retrata a intrínseca relação de seus habitantes com a natureza. Quando há desequilíbrio, todos sofrem. E o mesmo se aplica aqui: qualquer coisa que façamos, por mais simples que pareça, pode repercutir negativamente no outro, seja ser humano ou não humano, nos nossos espaços de interação (como as cidades) e na Terra.

Por isso, finalizo esta colaboração com um chamado, no sentido de “manter(-se) honrado” a seus valores mais profundos: antes de querer (e até exigir!) ter cidades mais inteligentes e felizes, está na hora de assumir a responsabilidade sobre nossas escolhas, de assumir o protagonismo sobre o futuro que queremos ser e ter para o mundo. Mas como? A Agenda 2030, como eu disse antes, é uma ferramenta potente de transformação. Mas isso fica para as próximas contribuição ao blog. Gratidão e Sigamos!

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Laura Magalhães é Coordenadora do Mestrado Acadêmico em Direito da Ordenação do Território e do Urbanismo da Universidade Internacional de La Rioja (Espanha), consultora e educadora para a sustentabilidade. Pós-doutoranda em estudos migratórios pela Universidade de Granada (ES), Doutora em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF, BR) e investigação na Universidade de Vigo (ES), com tese de doutorado sobre urbanismo e meio ambiente no direito comparado Brasil-Espanha. Especialista em Agenda 2030 e em gestão estratégica da sustentabilidade através da obtenção dos Mestrados em Meio Ambiente, Sustentabilidade e ODS (Universidade do País Basco/UNESCO) e em Direito Ambiental e Políticas Públicas (UNIRIO, BR). Pós-Graduada em Gestão e Educação Ambiental (UFRJ/PNUMA, BR) e Licenciada em Direito (UFF, BR). Sensibiliza pessoas e instituições sobre o futuro que elas querem ser e ter para o Planeta.

Facebook: https://www.facebook.com/laura.magalhaes.2309

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Avaliação e Reconstrução de Cidades em Cenário Pós-Desastres https://abayomiacademy.org/avaliacao-e-reconstrucao-de-cidades-em-cenario-pos-desastres/ Fri, 17 May 2024 22:11:35 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2734 Por Patrícia Fraga

Nos últimos meses, o mundo testemunhou uma série de desastres devastadores que deixaram um rastro de destruição e sofrimento. Incêndios catastróficos no Havaí, enchentes avassaladoras na China, Brasil, Dubai e Afeganistão são apenas alguns exemplos das tragédias recentes que sublinham a vulnerabilidade das cidades frente a eventos extremos. Esses desastres não só destruíram infraestruturas e ecossistemas, mas também impactaram profundamente a vida das pessoas, provocando perdas de vidas, deslocamentos em massa e traumas psicológicos. Diante desse cenário, é crucial que a retomada da vida normal seja feita de maneira ponderada e segura. A avaliação pós-desastre e a posterior reconstrução das cidades devem seguir um caminho estruturado e estratégico para evitar mais problemas. Este texto visa trazer clareza sobre os aspectos críticos que devem ser observados neste processo, destacando a importância de evitar decisões precipitadas e garantir que as ações tomadas protejam as pessoas e os profissionais envolvidos, evitando desperdício de recursos e novas tragédias.

Desastres Naturais e Provocados: Impacto no Ambiente, Natureza e Seres Humanos

Os desastres, sejam naturais como terremotos, inundações e incêndios florestais, ou provocados pelo homem como guerras e acidentes industriais, causam danos severos ao ambiente e à sociedade. Os incêndios recentes no Havaí destruíram vastas áreas de vegetação e comunidades inteiras, enquanto as enchentes em várias partes do mundo, incluindo a China e o Brasil, devastaram cidades, destruíram casas e deixaram milhões de desabrigados. Essas calamidades resultam na degradação do solo, poluição da água e perda de biodiversidade. Para os seres humanos, as consequências vão além das perdas materiais, abrangendo a perda de vidas, traumas psicológicos e a interrupção de serviços essenciais, tornando a recuperação um desafio complexo e multidimensional.

Avaliação Pós-Desastre: Ambiente Físico e Ser Humano

A avaliação pós-desastre é um passo crucial para a efetiva reconstrução. Esta avaliação deve ser abrangente, contemplando o estado do ambiente físico e as condições das comunidades afetadas. Além dos riscos tradicionais, como a integridade das infraestruturas e a estabilidade dos ecossistemas, outros perigos emergem nesse momento.

  1. Redes de Energia Elétrica e Água: Inundações podem comprometer as redes de energia elétrica e água, aumentando o risco de curtos-circuitos, incêndios e contaminação da água potável. Avaliar e reparar essas redes é fundamental para garantir o fornecimento de serviços básicos à população afetada.
  2. Desabamentos e Estruturas Abaladas: Construções danificadas durante o desastre podem representar um risco contínuo de desabamentos. Avaliar a estabilidade das estruturas e realizar reparos ou demolições seguras é essencial para evitar novas tragédias e proteger a vida das pessoas.
  3. Contaminação das Águas: A ausência de água potável e a contaminação das águas do solo, subsolo e da rede de saneamento representam graves riscos para a saúde pública. A falta de acesso a água limpa pode levar à propagação de doenças transmitidas pela água, aumentando ainda mais o sofrimento das comunidades afetadas.

Além disso, outros riscos devem ser considerados, tais como a decomposição de corpos e a falta ou perda do saneamento básico, que podem levar à contaminação do solo e da água, aumentando o risco de propagação de doenças.

A saúde mental das comunidades afetadas também é uma preocupação urgente, pois os traumas psicológicos podem ter efeitos devastadores a longo prazo. Programas de apoio e aconselhamento realizados por profissionais experientes são fundamentais para ajudar as vítimas a lidar com o trauma e reconstruir suas vidas. Garantir o acesso a cuidados médicos e psicológicos é fundamental para promover a recuperação integral das comunidades afetadas. A avaliação pós-desastre deve ser holística e abrangente, considerando todos os aspectos que afetam a segurança e o bem-estar das comunidades afetadas.

Cenário Pós-Desastre: Desespero, Solidariedade e Aproveitadores

Após a ocorrência de um desastre, o cenário que se segue costuma ser marcado por caos e desordem. O desespero toma conta das pessoas, enquanto a violência e os saques se tornam uma realidade. Nesse momento crítico, é comum que crianças e idosos tenham se separados de suas famílias, aumentando ainda mais a sensação de desamparo. Enquanto alguns lutam pela sobrevivência em um ambiente de “salve-se quem puder”, outros se unem em solidariedade, oferecendo ajuda e apoio mútuo.

É importante compreender os motivos por trás desse caos. A falta de recursos básicos, como água potável, alimentos e abrigo, gera uma competição desesperada por sobrevivência. A incerteza em relação ao futuro e a perda de entes queridos aumentam a tensão emocional, levando algumas pessoas a agirem impulsivamente em busca de suprimentos e segurança.

Enquanto a solidariedade surge por um lado, é importante ter a percepção da presença daqueles que se aproveitam da vulnerabilidade dos afetados. A resposta imediata deve ser organizada e eficaz, com ações coordenadas para conter a violência, proteger os mais vulneráveis e fornecer ajuda básica. A presença de voluntários e organizações de ajuda desempenha um papel crucial nesse processo, fornecendo suporte vital e ajudando a restaurar um senso de normalidade em meio ao caos.

Nesse contexto, estar preparado para o imprevisto é essencial. A educação sobre medidas de segurança e primeiros socorros pode salvar vidas em momentos de crise. É fundamental ensinar às crianças como reagir em situações de emergência, incluindo informações sobre como encontrar ajuda e permanecer em segurança. Ensinar e praticar a solidariedade e o apoio mútuo devem ser incentivados, pois ajuda a fortalece os laços comunitários nos momentos de desafios e contribui para um ambiente de colaboração em vez de competição.

Preparação e Resposta em Situações de Desastre

Nos Estados Unidos, assim como em muitos outros países, a preparação e resposta a desastres são coordenadas por organizações dedicadas e programas de treinamento específicos. A Federal Emergency Management Agency (FEMA) e o National Incident Management System (NIMS) desempenham papéis cruciais nesse processo. A FEMA coordena a resposta federal a desastres e oferece suporte para a recuperação, enquanto o NIMS fornece um framework para a colaboração eficaz entre diferentes organizações durante emergências.

Equipes de resposta são rigorosamente treinadas e seguem uma ordem de chegada estruturada para garantir uma resposta coordenada e eficiente. Inicialmente, equipes de busca e resgate entram em ação, seguidas por equipes médicas e de suporte logístico, e finalmente equipes de reconstrução e reabilitação.

Além das agências governamentais, instituições como o Instituto de Arquitetos Americanos preparam profissionais para atuarem como voluntários na avaliação pós-desastre. Esses profissionais são treinados para avaliar a integridade das infraestruturas e apoiar na reconstrução das comunidades afetadas. Eles desempenham um papel fundamental na determinação da segurança das edificações e na avaliação do ambiente físico pós-desastre. Essas equipes são responsáveis por recomendarem se as pessoas podem retornar para suas casas, se as edificações estão seguras para receberem as pessoas novamente, ou se há a necessidade de demolição e reconstrução. Essa avaliação é essencial para garantir a segurança e o bem-estar das comunidades afetadas, além de orientar as decisões de reconstrução e recuperação apropriadas.

A preparação da população também desempenha um papel crucial na resposta a desastres. Em países como os Estados Unidos e o Japão, a preparação começa cedo, com a realização regular de exercícios (drills) em escolas e empresas. Desde a escola elementar, crianças participam de simulações de evacuação e recebem educação sobre segurança em situações de emergência. Da mesma forma, as empresas e comunidades realizam drills para garantir que seus funcionários e moradores estejam preparados para agir em casos de desastres. Essa cultura de preparação ajuda a reduzir o pânico e aumentar a eficácia da resposta em situações reais.

Exemplos reais de desastres ao redor do mundo fornecem valiosas lições sobre preparação e resposta. Por exemplo, após a explosão da Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, em 2011, o país implementou evacuações rápidas e medidas de contenção após o terremoto e tsunami, incluindo monitoramento contínuo e reavaliação de zonas de segurança. O Furacão Katrina, nos Estados Unidos, em 2005, mostrou a importância de uma resposta inicial mais ágil, o que resultou em esforços massivos para reforçar diques, melhorar sistemas de evacuação, repensar as moradias e estabelecer planos de resposta mais eficientes. Já o tsunami na Indonésia, em 2004, destacou a necessidade de uma avaliação pós-desastre abrangente, que incluiu o estabelecimento de um sistema de alerta precoce e a reconstrução de infraestrutura resiliente, com foco na reabilitação das comunidades e no desenvolvimento sustentável. Essas experiências reais ressaltam a importância da preparação e da resposta coordenada para mitigar os impactos dos desastres e garantir a segurança e o bem-estar das populações afetadas.

Elementos Essenciais no Planejamento de Reconstrução

Planejar a reconstrução de uma cidade após um desastre exige uma abordagem multifacetada e estratégica. Alguns elementos essenciais a serem considerados incluem:

  1. Avaliação de Riscos e Vulnerabilidades: Compreender as causas do desastre e as áreas mais vulneráveis para implementar medidas de mitigação eficazes.
  2. Infraestrutura Resiliente: Construir ou reparar infraestruturas com materiais e técnicas que resistam a futuros desastres.
  3. Planejamento Urbano Sustentável: Integrar práticas de desenvolvimento sustentável que considerem a preservação ambiental e a adaptação às mudanças climáticas.
  4. Participação Comunitária: Envolver a comunidade no processo de reconstrução para garantir que as necessidades e preocupações locais sejam atendidas.
  5. Prevenção e Preparação: Desenvolver planos de emergência, treinamento e educação contínua para a população e os profissionais envolvidos.

Reconstrução Sustentável e Adaptada às Necessidades Locais

Na fase de reconstrução após um desastre, é crucial considerar diferentes tipos de edificações que se adequem às características e necessidades específicas de cada região. Reconstruir não deve significar apenas restaurar o que existia antes, mas sim aproveitar a oportunidade para melhorar e tornar as estruturas mais resilientes, sustentáveis e economicamente viáveis.

É fundamental entender que o que é adequado para uma fase da reconstrução ou para uma cidade pode não ser adequado para outra fase ou mesmo para a cidade vizinha. Entre as opções a serem consideradas estão as casas pré-fabricadas de concreto ou madeira, que podem ser construídas rapidamente e podem ser mais resistentes a determinados desastres naturais. As casas containers também são uma alternativa interessante, oferecendo uma solução rápida e sustentável. Alojamentos provisórios podem ser uma solução temporária enquanto as estruturas permanentes são reconstruídas, tomando o cuidado de que não se perder o foco no planejamento de reconstrução permanente.

Outra opção a ser explorada são os earthships, que são casas construídas com materiais naturais e sustentáveis, como pneus reciclados e vidro, que proporcionam isolamento térmico e redução de custos de energia. Outras opções de casas ecológicas, que utilizam tecnologias verdes, como captação de água da chuva e energia solar, também são uma alternativa para reduzir o impacto ambiental das construções e contribuir na prevenção de novos desastres ambientais.

A reconstrução pós-desastre é uma oportunidade para fazer melhorias significativas no ambiente urbano e construído, tornando-os mais resistentes a futuros eventos adversos, mais adequados às necessidades locais e mais sustentáveis em termos ambientais e econômicos. Essa abordagem ajuda na recuperação das comunidades afetadas e também contribui para a construção de um futuro mais resiliente e sustentável.

Conclusão

A avaliação e reconstrução de cidades em cenários pós-desastre exigem um planejamento cuidadoso e estratégico, que leve em consideração tanto a resolução imediata quanto a prevenção a longo prazo. É fundamental que as decisões sejam embasadas para evitar ações impulsivas e inadequadas, que possam colocar mais vidas em risco e desperdiçar recursos preciosos. A colaboração entre o poder público, empresas e população é essencial para criar um ambiente resiliente e preparado para enfrentar futuros desastres.

No entanto, é crucial entender que o desejo sincero de ajudar não deve substituir a importância do planejamento e da precaução antes de iniciar o processo de reconstrução. É fundamental que o planejamento seja liderado por indivíduos qualificados e com experiência adequada, garantindo assim a eficácia e segurança das ações tomadas.

A conscientização e a educação são ferramentas poderosas para garantir que todos estejam preparados para agir de forma eficaz e segura em situações de crise. Com um planejamento estratégico abrangente e a implementação de medidas de prevenção, podemos minimizar os impactos dos desastres e construir comunidades mais fortes e seguras. A reconstrução não deve ser apenas uma restauração do que existia antes, mas sim uma oportunidade para fazer melhorias significativas, tornando as estruturas mais resilientes, sustentáveis e adaptadas às necessidades locais. Ao aprender com experiências passadas e abraçar inovações, podemos construir um futuro mais seguro e preparado para enfrentar os desafios que podem surgir.

Patrícia Fraga, profissional visionária e dinâmica, é doutora em Arquitetura e combina suas paixões por urbanismo sustentável, educação, tecnologia e promoção da felicidade. Com uma carreira multifacetada que abrange engenharia, construção e academia, ela é fundadora e diretora de felicidade da Abayomi LLC e diretora executiva da Abayomi Academy. A influência global de Patrícia estende-se através de suas aulas, orientações de trabalhos acadêmicos, publicações e palestras internacionais. O seu compromisso com a inclusão cultural inspira projetos transformadores em diferentes parte do mundo, enfatizando a integração da tecnologia com a responsabilidade ambiental. Mãe de cinco filhos, a jornada de Patrícia reflete resiliência, inovação e dedicação à criação de espaços de vida positivos, sustentáveis e felizes.

Quer saber mais sobre Patrícia Fraga? Acesse seu LinkedIn.

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⚛️ O PODER DOS ARQUÉTIPOS ⚛️ https://abayomiacademy.org/%e2%9a%9b%ef%b8%8f-o-poder-dos-arquetipos-%e2%9a%9b%ef%b8%8f/ Wed, 01 May 2024 13:03:12 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2686 Por De Petrelli

Tenha sucesso nas ativações com essas dicas ! 

Como ativamos os arquétipos?

Essa é uma das perguntas que mais recebo , então vou te ajudar a ativar um Arquétipo de forma assertiva.

🟢 Objetivo:

Você precisa saber direcionar toda energia que o arquétipo vai te trazer; você pode, por exemplo, querer ganhar mais dinheiro, ser mais produtivo(a), melhorar sua vida amorosa, alcançar suas metas, ter mais saúde….

🟢 Pesquise:

Hora de você fazer uma pesquisa:

🟢 A história do arquétipo.

Estude sobre o Arquétipo através de livros, filmes, redes sociais e pesquisas no Google.

🟢 Os sentimentos:

 Você precisa compreender que tudo é dual e com os Arquétipos não é diferente. Eles tem lado luz e lado sombra.

Sabia que quem reverbera o lado luz ou o lado sombra de um Arquétipo é você, de acordo com sua frequência vibracional? 

Então cuidado com seus sentimentos e pensamentos, porque se você tem sentimentos de melancolia, tristeza, mágoa, raiva, ódio, inveja e depressão, a grande  tendência é de reverberar o lado sombrio do Arquétipo que você escolher, porque sua frequência está baixa, está fraca.

🟢 Busque imagens que mais te atraiam, que você ache bonita e que você se conecte energeticamente.

🟢 Ressonância:

Use fotos dos arquétipos na tela do seu celular, no seu computador; imprima uma imagem e coloque na sua mesa de trabalho, dentro da sua carteira, num quadro e observe tudo, todos os detalhes, mentalize o arquétipo e visualize-o.

Ressoar com um arquétipo é se conectar com ele.

Vale também você fazer mantras sobre o Arquétipo que você deseja interagir.

Exemplo para Arquétipos de prosperidade financeira: 

Eu (seu nome) ativo agora o Arquétipo do dinheiro que chega até mim com facilidade! Sou um ímã para atrair dinheiro! Tudo que planejo, se transforma em prosperidade financeira!

Exemplos de Arquétipos de prosperidade: 

Maçã Dourada, Barras de ouro, Diamante, Anja Abundia (Da fortuna), cristal pirita e as próprias cédulas de dinheiro ou moedas.

Entre nessa energia e transforme sua vida ,sua casa e a vida da sua família! 

Me acompanhe nas redes sociais : 

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Sou Denise Petrelli e minha jornada começa em 2016. Sou Especialista em Arquétipos,Terapeuta de Ambientes expertise em Feng Shui e Palestrante,mas nem sempre foi assim. Em 2016 eu enfrentava problemas de toda ordem: Financeiro, Familiar e Profissional. Foi quando me deparei com uma frase: Conhecimento é Poder! Essa frase me impactou profundamente e fui buscar conhecimento que transformou minha vida e hoje ajudo a transformar vidas? Transformo sua casa ou seu negócio em ambientes mais prósperos, harmonicos e saudáveis. Venha fazer parte do mundo das Infinitas Possibilidades dos Arquétipos e do Feng Shui!

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