Comunicação – Abayomi Academy https://abayomiacademy.org Tue, 19 Nov 2024 19:02:42 +0000 en-US hourly 1 https://abayomiacademy.org/wp-content/uploads/2024/04/cropped-SELOS_ABAYOMI-ACADEMY-1-1-32x32.png Comunicação – Abayomi Academy https://abayomiacademy.org 32 32 Desenvolvendo Habilidades Essenciais para o Sucesso Profissional: Insights Transformadores com Edilson Farias https://abayomiacademy.org/desenvolvendo-habilidades-essenciais-para-o-sucesso-profissional-insights-transformadores-com-edilson-farias/ Fri, 06 Sep 2024 22:36:09 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=3428 Hoje, na Abayomi Academy Week, tivemos a honra de receber Edilson de Farias, do Clube de Negociadores, para uma apresentação inspiradora e extremamente relevante sobre “Muito além dos Hard Skills: Desenvolvendo Habilidades Essenciais para o Sucesso Profissional”.

Edilson trouxe à tona a importância de ir além das habilidades técnicas e aprofundou a discussão sobre as competências interpessoais e comportamentais que são essenciais para o sucesso no ambiente de trabalho atual. Ele destacou como habilidades como a comunicação eficaz, a inteligência emocional e a resiliência podem fazer toda a diferença na construção de uma carreira bem-sucedida.

Durante a apresentação, Edilson compartilhou insights valiosos sobre como desenvolver essas habilidades de forma prática e aplicável, oferecendo estratégias e exemplos que ressoaram profundamente com o público. Os participantes saíram inspirados e motivados a investir no desenvolvimento pessoal e profissional, reconhecendo que o sucesso vai muito além do conhecimento técnico.

Para aqueles que não puderam participar ao vivo, o vídeo da apresentação será disponibilizado em breve na plataforma do Sympla. Não perca a oportunidade de assistir e absorver os ensinamentos preciosos que Edilson Farias trouxe para todos nós. E ainda tem código de desconto do Clube de Negociadores para os participantes da Abayomi Academy Week, no final do vídeo. Não deixe de ver!

Fique atento às nossas publicações para mais detalhes e continue acompanhando a Abayomi Academy Week para mais conteúdos inspiradores e enriquecedores!

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Comunicação Inteligente: Construindo Pontes de Conexão https://abayomiacademy.org/comunicacao-inteligente-construindo-pontes-de-conexao/ Sun, 07 Jul 2024 23:04:51 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=3092 Por Patrícia Fraga

Em nossa jornada em busca de ambientes mais inteligentes e felizes, chegamos a um aspecto crucial das nossas interações: a comunicação. Até agora, exploramos como a tecnologia pode harmonizar com a felicidade, a importância do autoconhecimento e da consciência situacional, e aprendemos a organizar nossos espaços físicos e digitais para promover o bem-estar. Agora, avançamos para a quinta etapa: Comunicação Inteligente.

De acordo com a Metodologia Abayomi, a comunicação inclui todas as formas: verbal, não verbal, visual, escrita e contextual, incluindo a comunicação urbana. Cada tipo de comunicação desempenha um papel vital na qualidade de nossos relacionamentos e na atmosfera dos ambientes que frequentamos. Uma comunicação eficaz é fundamental para construir conexões fortes e promover um ambiente colaborativo e feliz.

Objetivo: Nesta etapa, vamos explorar a importância da comunicação eficaz em todos os níveis—verbal, não verbal e virtual—e aprender como aprimorar nossas habilidades de comunicação para fortalecer conexões interpessoais e criar um ambiente mais harmonioso e produtivo.

Atividade:

  1. Observação e Análise:
    • Identifique Tipos de Comunicação: Pegue seu caderno “Minha Jornada para a Felicidade” e observe os diversos tipos de comunicação que você usa e encontra em seus relacionamentos diários—seja com a família, amigos, colegas, vizinhos ou desconhecidos. Reflita sobre como cada forma de comunicação afeta esses relacionamentos.
    • Diferenças Culturais e Contextuais: Considere como diferenças culturais, idade, estilo de vida e outros fatores influenciam os estilos de comunicação. Como esses fatores impactam suas interações e como você os percebe? Por exemplo, estilos de comunicação podem variar bastante entre culturas ou gerações. Respeito e compreensão são essenciais para lidar efetivamente com essas diferenças.
    • Comunicação Ambiental: Avalie como a comunicação se manifesta em diferentes ambientes. Como você se comunica em casa com a família, com amigos ou no trabalho? Como diferentes espaços influenciam sua comunicação e como você se sente em cada situação? Reflita sobre como sua casa se comunica com você e com os outros. Como um novo visitante se sente ao entrar em sua casa? Como seu irmão se sente ao entrar no seu quarto? Como seu colega de trabalho se sente ao se aproximar da sua mesa? Registre suas observações e sentimentos.
  2. Escuta Ativa e Expressão Clara:
    • Pratique a Escuta Ativa: Dedique um tempo para ouvir verdadeiramente os outros sem interromper. Observe como a escuta ativa afeta a qualidade de suas interações e a atmosfera dos seus relacionamentos.
    • Aprimore a Expressão: Reflita sobre a clareza da sua comunicação verbal e não verbal. Como você pode melhorar sua maneira de expressar ideias e sentimentos para ser mais claro e empático?
  3. Empatia e Comunicação Não Verbal:
    • Analise a Comunicação Não Verbal: Identifique como a comunicação não verbal, como expressões faciais e linguagem corporal, impacta suas interações. Note exemplos de como sinais não verbais afetam seus relacionamentos e considere maneiras de usar esses sinais de forma mais eficaz para transmitir empatia e compreensão.
  4. Reduzindo Ruídos e Melhorando a Comunicação:
    • Identifique Ruídos e Barreiras: Reflita sobre qualquer “ruído” ou barreira que possa estar interferindo na comunicação. Isso pode incluir distrações, mal-entendidos ou falta de clareza.
    • Sugestões para Melhoria: Pense em como você pode reduzir essas barreiras e melhorar a eficácia da comunicação. Sugira mudanças práticas que possam ajudar a criar uma experiência de comunicação mais fluida e harmoniosa, como estabelecer um ambiente propício para conversas, ajustar sua linguagem corporal e praticar a escuta ativa.

Reflexão: Após concluir essas atividades, escreva em seu caderno sobre como essas práticas de comunicação inteligente impactaram suas interações e relacionamentos. Como você se sente ao reconhecer e melhorar a maneira como se comunica? Que mudanças você pode implementar para promover uma comunicação mais eficaz e harmoniosa em seus ambientes pessoal e profissional?

Ao dominar a comunicação inteligente, você construirá conexões mais fortes e promoverá um ambiente mais acolhedor e colaborativo. Na próxima etapa, exploraremos como essas práticas de comunicação podem ser aplicadas para fortalecer a coesão e o sucesso em ambientes corporativos e comunitários.

Continue acompanhando nossa jornada em direção a uma vida mais consciente e gratificante.

Patrícia Fraga, profissional visionária e dinâmica, é doutora em Arquitetura e combina suas paixões por urbanismo sustentável, educação, tecnologia e promoção da felicidade. Com uma carreira multifacetada que abrange engenharia, construção e academia, ela é fundadora e diretora de felicidade da Abayomi LLC e diretora executiva da Abayomi Academy. A influência global de Patrícia estende-se através de suas aulas, orientações de trabalhos acadêmicos, publicações e palestras internacionais. O seu compromisso com a inclusão cultural inspira projetos transformadores em diferentes parte do mundo, enfatizando a integração da tecnologia com a responsabilidade ambiental. Mãe de cinco filhos, a jornada de Patrícia reflete resiliência, inovação e dedicação à criação de espaços de vida positivos, sustentáveis e felizes.

Quer saber mais sobre Patrícia Fraga? Acesse seu LinkedIn.

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Internet é palco para ególatras, mas, cumpre função social https://abayomiacademy.org/internet-e-palco-para-egolatras-mas-cumpre-funcao-social/ Wed, 12 Jun 2024 13:24:04 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2806 Por Antônio Tozzi

O advento das mídias sociais criou uma nova onda no segmento da comunicação. Na verdade, subverteu os valores aos quais estávamos acostumados. Por ser da velha geração, sou do tempo em que recebia as notícias através de jornais, revistas, rádio e televisão. Ou seja, éramos receptores passivos e nossas opiniões, discordâncias ou concordâncias resumiam-se aos encontros com familiares e amigos.

Desse modo, a Internet modificou a maneira de se comunicar. O que era tratado somente como um meio para manifestar suas opiniões próprias se tornou símbolo de status junto aos seus conhecidos. Mais incrível ainda, influencer acabou se tornando uma profissão. E para alguns bastante lucrativa. Não é à toa que pululam nas mídias sociais cursos e dicas para aqueles que desejam ingressar neste novo mundo midiático e se tornarem milionários às custas de likes, inscrições e compartilhamentos de conteúdos. Como todos sabemos, quem acaba ganhando dinheiro mesmo são aqueles que ministram os tais cursos, aproveitando-se da fama que conquistaram. Mas, isto é tema para outra coluna.

Nosso foco aqui é demonstrar os benefícios e os malefícios dessa nova ferramenta de comunicação que tem sido responsável pela falência de muitas mídias tradicionais de outrora. Hojem é raríssimo ver alguém lendo um jornal no formato de papel, o que obrigou os jornalões (em todo o mundo) migrarem para esta nova mídia.

Essa migração, no entanto, vem causando uma onda de desemprego e falências em setores que viviam do modelo anterior, como gráficos, jornaleiros, livreiros, e atingindo em cheio classes como a dos jornalistas, que precisaram se readaptar ao novo modelo, e publicitários, que também tiveram de se readequar. O problema maior para eles nem se trata da readequação, mas, sim, dos achatamentos salariais provocados. Como as mídias são instântaneas e pulverizadas, as big techs, que hoje são as verdadeiras controladoras das mídias, cobram preços irrisórios, em comparação às mídias tradicionais, pois sabem que ganham no volume. Assim, as empresas de comunicação que estão sofrendo bastante com essa concorrência são obrigadas a demitir profissionais desta área e a pagar baixos salários para não fecharem as portas.

Esse é, sem dúvida, uma das piores consequências da chegada das mídias sociais. Mas, há outros. A disseminação de fake news é outra má consequência da disseminação das informações. Hoje, qualquer pessoa pode ao seu bel prazer manipular informações para que elas sejam difundidas de acordo com seu ponto de vista. Para ficarmos no campo da política, isto é praticado tanto por esquerdistas como por direitistas. 

Outra consequência indesejável é a consagração dos chamados influencers. Tratam-se de pessoas que constroem suas famas em geração de conteúdo, muitos deles questionáveis, e aproveitam para ganhar dinheiro (bastante, em alguns casos), tornando-se referências para desavisados. Ou seja, divulgam produtos de caráter duvidosos e produzem conteúdo fútil simplesmente com o objetivo de obter likes e clicks para aumentarem suas visibilidades e consequentemente serem remuneradas pelas plataformas. Isto é bom para os influenciadores, porém, ruim para quem segue seus conceitos. Os receptores destas mensagens acabam se tornando mais idiotizados.

Bem, destacamos aqui, os malefícios. É hora portanto de exaltar os benefícios. O uso das mídias sociais tomou das mãos dos antigos geradores de conteúdo o poder de serem os emanadores das notícias, das opiniões e de suas visões de mundo. Desta forma, ninguém mais é, digamos, “dono da verdade”. Todos podem manifestar suas opiniões e expresser seus pontos de vista. Isto é salutar, porque não limita os horizontes, antes confinados aos jornalistas e cientistas sociais.

Entretanto, como foi mencionado anteriormente, isso pode dar margem à geração das fake news. Aliás, o Congresso Nacional do Brasil manteve o veto do então presidente Jair Bolsonaro (PL) a um trecho da Lei de Segurança Nacional que criminalizava o disparo em massa de informações falsas sobre o processo eleitoral. Embora seja um crítico das fake news, concordo com a decisão dos parlamentares. Até porque isto poderia gerar uma forma disfarçada de censura, uma vez que o conceito de fake news ficaria restrito a alguns julgadores, que, como todos sabemos, são inclinados a julgar de maneira ideológica. 

Os esquerdistas estão lamentando a decisão, por saber que não poderão impor limites à divulgação de notícias e informações que contrariam seus interesses. Já os opositores estão comemorando porque não deverão ser policiados por órgãos de censura, disfarçados de juízes da moralidade. Vale lembrar que as pessoas estão analisando o atual momento político do Brasil, mas, isto pode mudar. Aí, quem se beneficiará desta decisão serão os mesmos que estão criticando isto. Além do mais, já existe no Código Civil artigos e medidas a serem acionados quando alguém se sentir atingido em sua honra.

Outro benefício é a possibilidade se tornar um gerador de conteúdo digital com um orçamento relativamente baixo. Bastam um microfone e uma câmera para qualquer um se tornar uma “estrela”. E todos possuem telefones celulares capazes de fazer um vídeo ou tirar uma foto na hora em que o fato estiver acontecendo. Não é mais necessário ligar para a imprensa. Na verdade, tem sido o contrário. Os “jornalistas amadores” é que estão abastecendo veículos da grande mídia com fotos e vídeos sobre catástrofes naturais, flagrantes de guerra e atentados terroristas, entre outros temas.

A verdade é que, mais do que nunca, vivemos a era da “aldeia global”, como vaticinou o comunicólogo canadense Marshall McLuhan décadas atrás. Visionário, ele previu a realidade atual, assim como os criadores dos desenhos animados The Jetsons, da Hanna Barbera Productions, que anteviram todas engenhocas que tornam nosso atual cotidiano mais confortável.

Com mais de 40 anos de experiência como jornalista no Brasil e os EUA, acredito poder contribuir com a Abayomi para oferecer algo positivo aos seus colaboradores. Também sou corretor de imóveis na Flórida e posso auxiliar interessados em adquirir um imóvel na Flórida.

Quer saber mais sobre Antônio Tozzi? Confira aqui.

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Liderança Inovadora: O Caminho para Ambientes Prósperos e Felizes https://abayomiacademy.org/lideranca-inovadora-o-caminho-para-ambientes-prosperos-e-felizes/ Mon, 10 Jun 2024 22:39:22 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=3082 Por Patrícia Fraga

Em nossa jornada contínua em busca de ambientes mais inteligentes e felizes, refletimos sobre diversos aspectos essenciais até o momento. Desde o início, exploramos como a harmonia entre tecnologia e felicidade pode transformar nossos espaços, mergulhamos na importância do autoconhecimento e da consciência pessoal e situacional, e aprendemos a harmonizar nossos espaços físicos e digitais para promover um maior bem-estar.

Se você já acompanhou os textos anteriores e realizou as atividades propostas, parabéns por se comprometer com sua jornada para a felicidade! Compartilhe conosco nos comentários suas experiências e aprendizados. Se ainda não teve a oportunidade de ler os textos anteriores, recomendo que reserve um tempo para fazê-lo, pois cada etapa dessa jornada é uma peça fundamental para a construção de ambientes mais conscientes e gratificantes.

Chegou o momento de nos aprofundarmos em um aspecto fundamental: a liderança inovadora.

A liderança desempenha um papel crucial na criação de ambientes prósperos e felizes, sejam eles no âmbito pessoal ou profissional. Se observarmos de perto, perceberemos que todo ambiente tem um ou mais gestores que o administram, seja o quarto de seu filho, o escritório home-office ou a empresa em que você trabalha. Esses gestores têm o poder de influenciar significativamente a atmosfera e a dinâmica do ambiente, determinando em grande parte se ele será um espaço de crescimento, colaboração e felicidade, ou se será marcado por conflitos, estagnação e insatisfação.

Assim como nos estágios anteriores de nossa jornada, a Metodologia Abayomi nos oferece uma visão abrangente e holística sobre a importância da gestão inovadora para a criação de ambientes inteligentes e felizes. Através de seus pilares, reconhecemos uma liderança baseada em valores como empatia, colaboração, entendimento da diversidade, abertura para diálogo, integridade, ética e respeito, essenciais para promover um ambiente de trabalho e de convivência positivo, inspirador e feliz..

Para esta etapa, sugiro que pegue seu caderno “Minha Jornada para a Felicidade” e reserve um momento para observar e refletir sobre dois ambientes importantes em sua vida: um ambiente pessoal e outro profissional. Mesmo que você não tenha um ambiente de trabalho formal, escolha um espaço onde você realiza atividades que considera produtivas, e outro onde costuma desfrutar de momentos de lazer e relaxamento.

Nesses espaços, reflita sobre quem exerce o papel de líder e como você se sente em relação a essa liderança, seja ela sua própria ou de outra pessoa. Considere também como se sente em relação aos demais participantes desse ambiente. Anote suas percepções e insights sobre como essas dinâmicas influenciam o clima e a produtividade desses ambientes. Em seguida, pense em maneiras pelas quais você pode incorporar princípios inovadores de liderança em suas próprias ações e decisões diárias.

Anote suas observações e planos para implementar mudanças em seu caderno. Lembre-se de que ao adotar uma abordagem de liderança baseada em valores e empatia, você está contribuindo para a criação de ambientes mais prósperos e felizes, não apenas para si mesmo, mas também para aqueles ao seu redor.

Para concluir, gostaria de saber como você se sente até aqui nesta jornada. Você conseguiu refletir sobre suas práticas de liderança nos ambientes que frequenta? Como se sentiu ao observar essas dinâmicas e considerar maneiras de promover uma liderança mais inovadora e baseada em valores? Deixe seus comentários e compartilhe suas experiências até agora.

Na próxima etapa da nossa jornada, exploraremos como a comunicação inteligente pode fortalecer as conexões e promover relacionamentos mais autênticos e significativos em nossos ambientes. Esteja pronto para mergulhar nesse próximo estágio e descobrir novas maneiras de promover a felicidade e o bem-estar em sua vida e em seu trabalho.

Patrícia Fraga, profissional visionária e dinâmica, é doutora em Arquitetura e combina suas paixões por urbanismo sustentável, educação, tecnologia e promoção da felicidade. Com uma carreira multifacetada que abrange engenharia, construção e academia, ela é fundadora e diretora de felicidade da Abayomi LLC e diretora executiva da Abayomi Academy. A influência global de Patrícia estende-se através de suas aulas, orientações de trabalhos acadêmicos, publicações e palestras internacionais. O seu compromisso com a inclusão cultural inspira projetos transformadores em diferentes parte do mundo, enfatizando a integração da tecnologia com a responsabilidade ambiental. Mãe de cinco filhos, a jornada de Patrícia reflete resiliência, inovação e dedicação à criação de espaços de vida positivos, sustentáveis e felizes.

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Politicagem em meio à tragédia https://abayomiacademy.org/politicagem-em-meio-a-tragedia/ Wed, 22 May 2024 14:37:52 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2778 Por Antônio Tozzi

A catástrofe que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, por si só, seria suficiente para que as pessoas
colocassem de lado seus preconceitos e ideologias. Entretanto, para muitas delas, isso serve apenas
como combustível para propagar seus conceitos raivosos e incendiar seguidores com polêmicas sem
necessidade e, muitas vezes, infundadas.


Se o sujeito é de esquerda enaltece a ação do governo federal, exalta Lula como o líder messiânico,
aplaude as ações dos ministros (a maioria deles integrantes do PT) e não admite qualquer crítica ao
modo de administrar a tragédia.


Nas redes sociais, eles ficam divulgando tudo que é favorável ao seu líder, como se o Brasil estivesse em
um momento raro no qual o país está em franca recuperação e à frente de muitas outras nações sem
contar aquela conversa de que agora o Brasil é respeitado no cenário internacional.


Quando os opositores e centristas criticam as ações realizadas para diminuir os estragos causados pelas enchentes e a falta de um plano exequível para recuperar o Rio Grande do Sul, são chamados de
“bolsonaristas” e ingratos por não saber reconhecer o esforço empreendido pelo governo.


Do outro lado, os que votaram contra Lula apenas enxergam trapalhadas e gastos desnecessários que
deveriam ser reencaminhados para a reconstrução do estado sulino. Dessa forma, advogam pela
extinção de ministérios descartáveis, pela destinação do fundo eleitoral aos flagelados, a fim de ajudar
com recursos a recuperação de um dos estados mais produtivos do Brasil.


O grau de contenção, entretanto, ganha ares de guerra mesmo nas redes sociais. Os esquerdistas
afirmam que o atual governo se solidariza com as dores daqueles que perderam tudo em uma das
piores tragédias vividas pelo povo gaúcho. Algo bem diferente daquilo que foi feito por Bolsonaro na
época da pandemia causada pela covid-19.


Os direitistas e centristas, por sua vez, acusam o governo de se aproveitar desta situação de caos para
fazer um jogo político com o objetivo de aumentar sua popularidade (que está na descendente),
sobretudo nesse ano eleitoral. No meio dessa briga está o governador Eduardo Leite que, por ser do
PSDB (um dos poucos remanescentes), recebe críticas dos dois lados.


Realmente causa tristeza lermos absurdos publicados em redes sociais, afirmando que o castigo sofrido
pelo povo gaúcho é merecido por ser um estado separatista, formado por uma elite branca e nazistas,
além de defensores do bolsonarismo. Em primeiro lugar, nem todos votaram em Bolsonaro nas últimas
eleições, o povo é formado por brancos descendentes de europeus, mas tem muitos negros e índios em
sua composição, a ponto de Lula comentar incrédulo: “Não sabia que havia tantos negros no Rio
Grande do Sul”. Além de demonstrar um desconhecimento absurdo para alguém que está ocupando a
presidência pela terceira vez, revelou um preconceito subjacente.


Na verdade, o que alguns esquerdistas estão fazendo com este discurso de ódio nada mais é do que
replicar o que muitos direitistas fizeram logo após as eleições de 2022 com os eleitores nordestinos
garantindo a vitória de Lula em um pleito bastante apertado. Ficava com o coração partido ao ler
comentários desejando o pior para o Nordeste por causa de seus eleitores terem escolhido o atual
presidente em relação ao antigo ocupante do Palácio do Planalto. Alguns mais radicais chegaram a
tentar criar uma corrente para que os sulistas e sudestinos evitassem passar férias no Nordeste. Da mesma maneira, que nem todos sulistas votaram em Bolsonaro, nem todos nordestinos optaram por
Lula.


Outra “batalha” reside nos ídolos das respectivas tribos. Os direitistas, que criticaram o show de
Madonna na Praia de Copacabana, acusaram a estrela americana de ignorar as vítimas da tragédia.
Ficaram calados ao saber que a diva havia doado R$ 10 milhões para ajudar. Do lado esquerdista, o ódio
se direcionou para Elon Musk. Ao saber que o milionário sul-africano doou mil antenas Starlink e decidiu
não cobrar pelo uso, foi a vez dos esquerdistas enfiarem a viola no saco. Isto aconteceu com Felipe Neto
e Windherson Nunes de um lado, e com o dono da Havan e Neymar do outro lado.


Está mais do que na hora de as pessoas esquecerem suas preferências ideológicas e se concentrarem no auxílio às vítimas, até porque pessoas más e boas existem nos dois lados. Se houvesse uma maior
compreensão entre os dois grupos, certamente o Brasil seria o principal beneficiado. Mas quem controla
o ódio das pessoas, sobretudo daquelas escondidas no anonimato de uma tela de computador?

Com mais de 40 anos de experiência como jornalista no Brasil e os EUA, acredito poder contribuir com a Abayomi para oferecer algo positivo aos seus colaboradores. Também sou corretor de imóveis na Flórida e posso auxiliar interessados em adquirir um imóvel na Flórida.

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Avaliação e Reconstrução de Cidades em Cenário Pós-Desastres https://abayomiacademy.org/avaliacao-e-reconstrucao-de-cidades-em-cenario-pos-desastres/ Fri, 17 May 2024 22:11:35 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2734 Por Patrícia Fraga

Nos últimos meses, o mundo testemunhou uma série de desastres devastadores que deixaram um rastro de destruição e sofrimento. Incêndios catastróficos no Havaí, enchentes avassaladoras na China, Brasil, Dubai e Afeganistão são apenas alguns exemplos das tragédias recentes que sublinham a vulnerabilidade das cidades frente a eventos extremos. Esses desastres não só destruíram infraestruturas e ecossistemas, mas também impactaram profundamente a vida das pessoas, provocando perdas de vidas, deslocamentos em massa e traumas psicológicos. Diante desse cenário, é crucial que a retomada da vida normal seja feita de maneira ponderada e segura. A avaliação pós-desastre e a posterior reconstrução das cidades devem seguir um caminho estruturado e estratégico para evitar mais problemas. Este texto visa trazer clareza sobre os aspectos críticos que devem ser observados neste processo, destacando a importância de evitar decisões precipitadas e garantir que as ações tomadas protejam as pessoas e os profissionais envolvidos, evitando desperdício de recursos e novas tragédias.

Desastres Naturais e Provocados: Impacto no Ambiente, Natureza e Seres Humanos

Os desastres, sejam naturais como terremotos, inundações e incêndios florestais, ou provocados pelo homem como guerras e acidentes industriais, causam danos severos ao ambiente e à sociedade. Os incêndios recentes no Havaí destruíram vastas áreas de vegetação e comunidades inteiras, enquanto as enchentes em várias partes do mundo, incluindo a China e o Brasil, devastaram cidades, destruíram casas e deixaram milhões de desabrigados. Essas calamidades resultam na degradação do solo, poluição da água e perda de biodiversidade. Para os seres humanos, as consequências vão além das perdas materiais, abrangendo a perda de vidas, traumas psicológicos e a interrupção de serviços essenciais, tornando a recuperação um desafio complexo e multidimensional.

Avaliação Pós-Desastre: Ambiente Físico e Ser Humano

A avaliação pós-desastre é um passo crucial para a efetiva reconstrução. Esta avaliação deve ser abrangente, contemplando o estado do ambiente físico e as condições das comunidades afetadas. Além dos riscos tradicionais, como a integridade das infraestruturas e a estabilidade dos ecossistemas, outros perigos emergem nesse momento.

  1. Redes de Energia Elétrica e Água: Inundações podem comprometer as redes de energia elétrica e água, aumentando o risco de curtos-circuitos, incêndios e contaminação da água potável. Avaliar e reparar essas redes é fundamental para garantir o fornecimento de serviços básicos à população afetada.
  2. Desabamentos e Estruturas Abaladas: Construções danificadas durante o desastre podem representar um risco contínuo de desabamentos. Avaliar a estabilidade das estruturas e realizar reparos ou demolições seguras é essencial para evitar novas tragédias e proteger a vida das pessoas.
  3. Contaminação das Águas: A ausência de água potável e a contaminação das águas do solo, subsolo e da rede de saneamento representam graves riscos para a saúde pública. A falta de acesso a água limpa pode levar à propagação de doenças transmitidas pela água, aumentando ainda mais o sofrimento das comunidades afetadas.

Além disso, outros riscos devem ser considerados, tais como a decomposição de corpos e a falta ou perda do saneamento básico, que podem levar à contaminação do solo e da água, aumentando o risco de propagação de doenças.

A saúde mental das comunidades afetadas também é uma preocupação urgente, pois os traumas psicológicos podem ter efeitos devastadores a longo prazo. Programas de apoio e aconselhamento realizados por profissionais experientes são fundamentais para ajudar as vítimas a lidar com o trauma e reconstruir suas vidas. Garantir o acesso a cuidados médicos e psicológicos é fundamental para promover a recuperação integral das comunidades afetadas. A avaliação pós-desastre deve ser holística e abrangente, considerando todos os aspectos que afetam a segurança e o bem-estar das comunidades afetadas.

Cenário Pós-Desastre: Desespero, Solidariedade e Aproveitadores

Após a ocorrência de um desastre, o cenário que se segue costuma ser marcado por caos e desordem. O desespero toma conta das pessoas, enquanto a violência e os saques se tornam uma realidade. Nesse momento crítico, é comum que crianças e idosos tenham se separados de suas famílias, aumentando ainda mais a sensação de desamparo. Enquanto alguns lutam pela sobrevivência em um ambiente de “salve-se quem puder”, outros se unem em solidariedade, oferecendo ajuda e apoio mútuo.

É importante compreender os motivos por trás desse caos. A falta de recursos básicos, como água potável, alimentos e abrigo, gera uma competição desesperada por sobrevivência. A incerteza em relação ao futuro e a perda de entes queridos aumentam a tensão emocional, levando algumas pessoas a agirem impulsivamente em busca de suprimentos e segurança.

Enquanto a solidariedade surge por um lado, é importante ter a percepção da presença daqueles que se aproveitam da vulnerabilidade dos afetados. A resposta imediata deve ser organizada e eficaz, com ações coordenadas para conter a violência, proteger os mais vulneráveis e fornecer ajuda básica. A presença de voluntários e organizações de ajuda desempenha um papel crucial nesse processo, fornecendo suporte vital e ajudando a restaurar um senso de normalidade em meio ao caos.

Nesse contexto, estar preparado para o imprevisto é essencial. A educação sobre medidas de segurança e primeiros socorros pode salvar vidas em momentos de crise. É fundamental ensinar às crianças como reagir em situações de emergência, incluindo informações sobre como encontrar ajuda e permanecer em segurança. Ensinar e praticar a solidariedade e o apoio mútuo devem ser incentivados, pois ajuda a fortalece os laços comunitários nos momentos de desafios e contribui para um ambiente de colaboração em vez de competição.

Preparação e Resposta em Situações de Desastre

Nos Estados Unidos, assim como em muitos outros países, a preparação e resposta a desastres são coordenadas por organizações dedicadas e programas de treinamento específicos. A Federal Emergency Management Agency (FEMA) e o National Incident Management System (NIMS) desempenham papéis cruciais nesse processo. A FEMA coordena a resposta federal a desastres e oferece suporte para a recuperação, enquanto o NIMS fornece um framework para a colaboração eficaz entre diferentes organizações durante emergências.

Equipes de resposta são rigorosamente treinadas e seguem uma ordem de chegada estruturada para garantir uma resposta coordenada e eficiente. Inicialmente, equipes de busca e resgate entram em ação, seguidas por equipes médicas e de suporte logístico, e finalmente equipes de reconstrução e reabilitação.

Além das agências governamentais, instituições como o Instituto de Arquitetos Americanos preparam profissionais para atuarem como voluntários na avaliação pós-desastre. Esses profissionais são treinados para avaliar a integridade das infraestruturas e apoiar na reconstrução das comunidades afetadas. Eles desempenham um papel fundamental na determinação da segurança das edificações e na avaliação do ambiente físico pós-desastre. Essas equipes são responsáveis por recomendarem se as pessoas podem retornar para suas casas, se as edificações estão seguras para receberem as pessoas novamente, ou se há a necessidade de demolição e reconstrução. Essa avaliação é essencial para garantir a segurança e o bem-estar das comunidades afetadas, além de orientar as decisões de reconstrução e recuperação apropriadas.

A preparação da população também desempenha um papel crucial na resposta a desastres. Em países como os Estados Unidos e o Japão, a preparação começa cedo, com a realização regular de exercícios (drills) em escolas e empresas. Desde a escola elementar, crianças participam de simulações de evacuação e recebem educação sobre segurança em situações de emergência. Da mesma forma, as empresas e comunidades realizam drills para garantir que seus funcionários e moradores estejam preparados para agir em casos de desastres. Essa cultura de preparação ajuda a reduzir o pânico e aumentar a eficácia da resposta em situações reais.

Exemplos reais de desastres ao redor do mundo fornecem valiosas lições sobre preparação e resposta. Por exemplo, após a explosão da Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, em 2011, o país implementou evacuações rápidas e medidas de contenção após o terremoto e tsunami, incluindo monitoramento contínuo e reavaliação de zonas de segurança. O Furacão Katrina, nos Estados Unidos, em 2005, mostrou a importância de uma resposta inicial mais ágil, o que resultou em esforços massivos para reforçar diques, melhorar sistemas de evacuação, repensar as moradias e estabelecer planos de resposta mais eficientes. Já o tsunami na Indonésia, em 2004, destacou a necessidade de uma avaliação pós-desastre abrangente, que incluiu o estabelecimento de um sistema de alerta precoce e a reconstrução de infraestrutura resiliente, com foco na reabilitação das comunidades e no desenvolvimento sustentável. Essas experiências reais ressaltam a importância da preparação e da resposta coordenada para mitigar os impactos dos desastres e garantir a segurança e o bem-estar das populações afetadas.

Elementos Essenciais no Planejamento de Reconstrução

Planejar a reconstrução de uma cidade após um desastre exige uma abordagem multifacetada e estratégica. Alguns elementos essenciais a serem considerados incluem:

  1. Avaliação de Riscos e Vulnerabilidades: Compreender as causas do desastre e as áreas mais vulneráveis para implementar medidas de mitigação eficazes.
  2. Infraestrutura Resiliente: Construir ou reparar infraestruturas com materiais e técnicas que resistam a futuros desastres.
  3. Planejamento Urbano Sustentável: Integrar práticas de desenvolvimento sustentável que considerem a preservação ambiental e a adaptação às mudanças climáticas.
  4. Participação Comunitária: Envolver a comunidade no processo de reconstrução para garantir que as necessidades e preocupações locais sejam atendidas.
  5. Prevenção e Preparação: Desenvolver planos de emergência, treinamento e educação contínua para a população e os profissionais envolvidos.

Reconstrução Sustentável e Adaptada às Necessidades Locais

Na fase de reconstrução após um desastre, é crucial considerar diferentes tipos de edificações que se adequem às características e necessidades específicas de cada região. Reconstruir não deve significar apenas restaurar o que existia antes, mas sim aproveitar a oportunidade para melhorar e tornar as estruturas mais resilientes, sustentáveis e economicamente viáveis.

É fundamental entender que o que é adequado para uma fase da reconstrução ou para uma cidade pode não ser adequado para outra fase ou mesmo para a cidade vizinha. Entre as opções a serem consideradas estão as casas pré-fabricadas de concreto ou madeira, que podem ser construídas rapidamente e podem ser mais resistentes a determinados desastres naturais. As casas containers também são uma alternativa interessante, oferecendo uma solução rápida e sustentável. Alojamentos provisórios podem ser uma solução temporária enquanto as estruturas permanentes são reconstruídas, tomando o cuidado de que não se perder o foco no planejamento de reconstrução permanente.

Outra opção a ser explorada são os earthships, que são casas construídas com materiais naturais e sustentáveis, como pneus reciclados e vidro, que proporcionam isolamento térmico e redução de custos de energia. Outras opções de casas ecológicas, que utilizam tecnologias verdes, como captação de água da chuva e energia solar, também são uma alternativa para reduzir o impacto ambiental das construções e contribuir na prevenção de novos desastres ambientais.

A reconstrução pós-desastre é uma oportunidade para fazer melhorias significativas no ambiente urbano e construído, tornando-os mais resistentes a futuros eventos adversos, mais adequados às necessidades locais e mais sustentáveis em termos ambientais e econômicos. Essa abordagem ajuda na recuperação das comunidades afetadas e também contribui para a construção de um futuro mais resiliente e sustentável.

Conclusão

A avaliação e reconstrução de cidades em cenários pós-desastre exigem um planejamento cuidadoso e estratégico, que leve em consideração tanto a resolução imediata quanto a prevenção a longo prazo. É fundamental que as decisões sejam embasadas para evitar ações impulsivas e inadequadas, que possam colocar mais vidas em risco e desperdiçar recursos preciosos. A colaboração entre o poder público, empresas e população é essencial para criar um ambiente resiliente e preparado para enfrentar futuros desastres.

No entanto, é crucial entender que o desejo sincero de ajudar não deve substituir a importância do planejamento e da precaução antes de iniciar o processo de reconstrução. É fundamental que o planejamento seja liderado por indivíduos qualificados e com experiência adequada, garantindo assim a eficácia e segurança das ações tomadas.

A conscientização e a educação são ferramentas poderosas para garantir que todos estejam preparados para agir de forma eficaz e segura em situações de crise. Com um planejamento estratégico abrangente e a implementação de medidas de prevenção, podemos minimizar os impactos dos desastres e construir comunidades mais fortes e seguras. A reconstrução não deve ser apenas uma restauração do que existia antes, mas sim uma oportunidade para fazer melhorias significativas, tornando as estruturas mais resilientes, sustentáveis e adaptadas às necessidades locais. Ao aprender com experiências passadas e abraçar inovações, podemos construir um futuro mais seguro e preparado para enfrentar os desafios que podem surgir.

Patrícia Fraga, profissional visionária e dinâmica, é doutora em Arquitetura e combina suas paixões por urbanismo sustentável, educação, tecnologia e promoção da felicidade. Com uma carreira multifacetada que abrange engenharia, construção e academia, ela é fundadora e diretora de felicidade da Abayomi LLC e diretora executiva da Abayomi Academy. A influência global de Patrícia estende-se através de suas aulas, orientações de trabalhos acadêmicos, publicações e palestras internacionais. O seu compromisso com a inclusão cultural inspira projetos transformadores em diferentes parte do mundo, enfatizando a integração da tecnologia com a responsabilidade ambiental. Mãe de cinco filhos, a jornada de Patrícia reflete resiliência, inovação e dedicação à criação de espaços de vida positivos, sustentáveis e felizes.

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Os Segredos da Felicidade: Lições dos Admiráveis Entre Nós https://abayomiacademy.org/os-segredos-da-felicidade-licoes-dos-admiraveis-entre-nos/ Sat, 11 May 2024 13:00:59 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2782 Por Professor Pachecão

Existem pessoas admiráveis andando em passos firmes sobre a face da Terra. Grandes homens, grandes mulheres, sujeitos exemplares que superam toda desesperança. Tenho a sorte de conhecer vários deles, de ter muitos como amigos e costumo observar suas ações com dedicada atenção. Tento compreender como conseguem levar a vida de maneira tão superior à maioria, busco onde está o mistério, tento ler seus gestos e aprendo muito com eles.

De tanto observar, consegui descobrir alguns pontos em comum entre todos e o que mais me impressiona é que são felizes. Vivem um dia após o outro desfrutando de uma alegria genuína, leve, discreta, plantada na alma como uma árvore de raízes que força nenhuma consegue arrancar.

Dos felizes que conheço, nenhum leva uma vida perfeita. Não são famosos. Nenhum é milionário, alguns vivem com muito pouco, inclusive. Nenhum tem saúde impecável, ou uma família sem problemas. Todos enfrentam e enfrentaram dissabores de várias ordens.


O primeiro hábito que eles têm em comum é a generosidade.

O segundo é a capacidade de explodir de alegria com o êxito dos outros.

O terceiro hábito dos felizes é saber aceitar.

Principalmente aceitar o outro, com todas as suas imperfeições. Sabem ouvir sem julgar. Sabem opinar sem diminuir e sabem a hora de calar. Sobretudo, sabem rir do jeito de ser de seus amigos. Sorrir é uma forma sublime de dizer: amo você e todas as suas pequenas loucuras.

E um outro hábito muitíssimo importante é que eles são empreendedores, porque dentro de cada um de nós existe um empreendedor, um criador, um visionário.

Todos nascemos com essa qualidade e o que define as nossas vidas é como respondemos ao que vemos, ouvimos, sentimos e experimentamos. Esse espírito empreendedor dentro de nós precisa ser cultivado e desenvolvido, porque é ele que vai determinar como reagiremos às experiencias da vida e, no fim das contas, ao sucesso e à felicidade que vamos encontrar. Apesar de todos termos a capacidade de pensar e agir como empreendedor, raramente fazemos isso. Uma das razões pode ser que, em algum momento do nosso passado, aprendemos a ficar desestimulados, outra pode ser que, na hora das dificuldades, simplesmente não detectamos as oportunidades. E a oportunidade é uma deusa desdenhosa que não admite desperdiçar o seu precioso tempo com quem não está preparado.

É claro que isso não se refere apenas às oportunidades de obter ganho financeiro, mas também às oportunidades mais amplas e significativas de aprender, compreender, amar, realizar seu potencial e fazer a diferença. Com muita frequência, é preciso uma mente empreendedora para encontrar as oportunidades que permanecem escondidas para a maioria das pessoas. Desenvolver esse tipo de mentalidade exige que façamos perguntas diferentes a nós mesmos, especialmente na hora das dificuldades. Mas se soubermos fazer as perguntas certas, as respostas vão apontar na direção da descoberta. Fica aqui a dica: O empreendedor dentro de nós vê oportunidades onde quer que olhe, mas, muita gente só vê problemas. E atrás de todo problema há uma oportunidade brilhantemente disfarçada. Por isso, NUNCA RECLAME.

O Professor Pachecão gravou discos na PolyGram, onde também gravaram: Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd. Foi garoto propaganda da LAURUS COLLEGE UNIVERSITY OF CALIFORNIA. Foi garoto propaganda do ENERGIL C pelo W/Brasil com Washington Olivetto. Criou produtos para a ESTRELA BRINQUEDOS. Fez novela na Rede Globo. Seus vídeos no YouTube têm mais de 320 milhões de visualizações (a maioria deles estão no canal da Associação Brasileiras de Empresas de Cartões de Crédito. Vendeu mais de 200 mil livros, mais de 130 mil CDs. Fez vestibular com seus alunos e passou em primeiro lugar geral. Deu aulas de Física no Maracanãzinho, Mineirinho, Machadinho, Gigantinho e em todas as capitais do Brasil para plateias com mais de 10 mil alunos. Deu palestras no Japão, Estados Unidos, Suíça, Itália, Inglaterra, Eslovênia, Irlanda, Marrocos, Turquia. Foi proprietário de cursinho pré-vestibular e escolas de ensino fundamental e médio em Belo Horizonte. E hoje é COO (Vice-presidente) da Promotion Brasil uma empresa com sede no Japão que viabiliza negócios entre empresas japonesas e brasileiras.

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LINGUAGEM COLABORATIVA – SIM, VOCÊ PRECISA UTILIZÁ-LA! https://abayomiacademy.org/linguagem-colaborativa-sim-voce-precisa-utiliza-la/ Thu, 25 Apr 2024 13:00:08 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2659 Por Edilson de Farias

Ao buscar-se uma definição para o termo “negociação” nos dicionários, é possível encontrar uma infinidade de resultados distintos. Apenas em uma rápida pesquisa no google, foi possível obter aproximadamente 17.300.000 resultados em pouco mais de 0,46 segundos. Um verdadeiro espanto!

Percebe-se, no entanto, que há um ponto comum na esmagadora maioria dessas definições:  praticamente todas citam, direta ou indiretamente, tratar-se de um processo de interação social desenvolvido por meio da comunicação entre as partes. Considerando-se que a linguagem, em última análise, constitui-se no veículo que permite tais interações (posto ser o elemento viabilizador da comunicação), é justo que se lance um olhar mais detalhado sobre ela. É o que este breve artigo se propõe a fazer.

Dada sua relevância no desenvolvimento dos processos negociais, o Clube de Negociadores lança um olhar significativo sobre o tema, a ponto de considerar a “Linguagem Colaborativa” como uma das habilidades que devem ser conquistadas por todos aqueles que pretendem negociar de forma competente. De forma geral, o termo significa “estabelecer uma comunicação de modo a facilitar relações interpessoais, evitando interrupções, vícios de linguagem e expressões irritantes, autoritárias e de contrariedade” (Clube de Negociadores, 2018).

A importância atribuída ao assunto encontra amparo em diversos fundamentos, dentre eles uma pesquisa feita por Neil Rackham e John Carlisle (1978), onde analisou-se o comportamento de negociadores bem-sucedidos em negociações efetivamente ocorridas entre representantes sindicais e da administração, quando comparados a negociadores medianos. 

Os resultados obtidos pela pesquisa não deixaram dúvidas: negociadores competentes se expressam de forma a evitar o emprego das chamadas “expressões irritantes” (assim entendidas como aquelas capazes de desencadear um processo de desgaste entre as partes, por promoverem sentimentos ruins entre elas); usam com frequência (exceto quando pretendem discordar de um argumento) a “linguagem preparatória”, assim entendida como aquela que introduz de forma “suave” (como que “amaciando o terreno”) o tema a ser abordado; empregam fartamente a chamada “audição ativa”, na qual manifestam (de forma direta ou não) que estão voluntariamente entregando sua atenção àquele que detém a palavra; evitam entrar em espirais de ataque e defesa; e empregam suas habilidades de comunicação para fazer perguntas, a partir das quais adquirem maior consciência situacional e evitam os efeitos negativos dos chamados “filtros mentais”, que trataremos mais adiante.

Ora, se não restam dúvidas sobre a importância do tema no desenvolvimento das interações humanas, como poder-se-ia explicar ser tão difícil para as partes aplicá-las no dia a dia? Para melhor compreender tais dificuldades, julga-se ser importante entender como funciona o cérebro humano. Para tanto, optou-se por utilizar como ponto de partida uma constatação: de que as ações e decisões dos atores (sejam eles quem forem) não se baseiam obrigatoriamente na realidade, mas sim na forma pela qual essa realidade foi representada na mente de cada um deles.

Explique-se: sempre que está diante de uma situação, o cérebro humano tende a focar em um conjunto de aspectos e busca sobre eles coletar o máximo de informações possíveis, usando para isso os “sensores” (que nada mais são do que os sentidos –visão, audição, olfato, tato e paladar) que estiverem disponíveis. É exatamente nesse momento que entram em ação, de forma involuntária, os chamados “filtros mentais”, que agem para facilitar a compreensão, trazer comodidade e gerar sentido naquilo que está sendo percebido.

São três filtros: o primeiro ELIMINA um conjunto de informações consideradas desnecessárias, de forma a permitir que o foco esteja onde entende ser prioridade; o segundo DISTORCE as informações, de forma a que elas façam sentido e facilitem sua compreensão; por fim, o terceiro filtro GENERALIZA as informações, fazendo com que o atores cheguem a CONCLUSÕES GERAIS a partir de DADOS PARCIAIS.

Obviamente, a ação desses filtros pode trazer enormes problemas no processo de comunicação, uma vez que passa a existir uma distância (não raro, significativa) entre a realidade e a percepção de um fato ou uma situação. O pior? a reação natural comandada pelo cérebro se dará não pelo FATO, mas sim a PERCEPÇÃO dele que foi formada. Quanto maior for esse desvio, maior será a probabilidade de que a reação seja inadequada à situação.

Agravam essa resposta outros fatores que ajudam a formar aquilo que será a base pela qual os indivíduos compreenderão o universo que os cerca – o que pode ser chamado de MODELO MENTAL: o repertório linguístico cultural; o temperamento; a constituição física e as crenças. Cada um deles, em maior ou menor escala, influenciará na forma como a realidade será percebida.

Além disso, qualquer processo de comunicação está sujeito a inúmeras interferências: o uso de um código que não seja comum entre as partes; má dicção; ruídos ambientais; barreiras psicológicas… a lista é grande e toda ela, potencialmente, poderá comprometer negativamente no processo de transmissão de uma mensagem.

Como se pode perceber, é importante que se tenha cuidado no processo de comunicação, de forma a evitar (ou pelo menos minimizar) as distorções causadas pelos filtros mentais, bem como o consequente desenvolvimento de sentimentos ruins.

A questão que se põe é: seria possível mitigar todas essas dificuldades e facilitar o estabelecimento de uma relação harmônica entre as pessoas? A prática mostra que há alguns caminhos, citados a seguir sob a forma de dicas:

– Evitar usar a expressão “MAS”: também conhecida como “partícula esculhambativa”, ela traz consigo a ideia que se pretende degradar a proposição formulada pela contraparte. Sugere-se, no lugar dela, o emprego de EXPRESSÕES ASSOCIATIVAS (“COMO”, “TAMBÉM”, “ALÉM DISSO”), principalmente quando a intenção for a de complementar ou discordar levemente de alguém.

– Evitar fazer acusações: diante delas, a tendência natural do Ser Humano é tirar o foco do fato em discussão e passar a empregar toda sua energia para se defender. Não raro, essa defesa evolui para o ataque ao acusador ou a outros, estejam eles envolvidos ou não no processo.

– Evitar também os chamados “VÍCIOS DE LINGUAGEM”. Um exemplo simples deles pode ser visto quando um indivíduo, mesmo concordando com uma determinada situação ou fato, diz “Não, tudo bem”, quando na verdade deveria usar “Sim, tudo bem”.

– Evitar interrupções quando outra pessoa estiver falando, uma vez que tal ato pode transmitir a ideia de que não está sendo dada a devida atenção ao que está sendo tratado; que o ouvinte não se importa com o que a contraparte tem a dizer; ou que o assunto / colocação daquele que interrompe é mais importante.

– Estar atento ao tom de voz e a expressão corporal, que devem estar em perfeita sintonia. Cuidado especialmente para não transparecer, de forma inadvertida, uma imagem de superioridade / agressividade indesejada.

– Quando na posição de ouvinte, preocupar-se em transmitir sinais claros de entrega voluntária da atenção, de interesse e da tentativa de compreensão do conteúdo que está sendo apresentado.

– Por fim, deve-se evitar dar ordens diretas (poucos gostam de recebê-las). A solicitação educada, ainda que manifestada com firmeza, tende a gerar melhores resultados.

Diferentemente do que possa parecer após a leitura dessas dicas, empregar a linguagem colaborativa não é tarefa simples – principalmente quando sob estresse e/ou em situações de crise. Requer, primeiramente, que cada indivíduo conheça profundamente a si mesmo, suas crenças, limites e reações involuntárias a estímulos (principalmente negativos), além da prática constante, de forma a desenvolvê-la como habilidade. Somente assim será possível aprender a manejar os próprios limites, colaborando para o desenvolvimento de ambientes mais saudáveis a partir de uma comunicação eficaz, com evidentes benefícios para a vida pessoal e profissional.

Bibliografia:

  • GUIRADO, Francisco. Treinamento de Negociação – Desenvolvendo a competência para negociar. Brasília: Ed. SENAC, 2012.

RACKHAM, N. and Carlisle, J. (1978), “The Effective Negotiator — Part I: The Behaviour of Successful Negotiators”, Journal of European Industrial Training, Vol. 2 No. 6, pp. 6-11.

– _______Part 2: Planning for Negotiations”, Journal of European Industrial Training, Vol. 2 No. 7, pp. 2-5.

Mentor, Consultor Sênior e Docente Pesquisador em Negociação, Liderança, Gestão de Conflitos e Gerenciamento de Crises. Líder de equipes de alto desempenho. Mestre em Ciências Navais e Especialista em Gestão Empresarial e Negociação. Negociador profissional.

Para saber mais sobre Edilson, confira aqui: LinkedInInstagram

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Conectando Corações com a Escuta Ativa https://abayomiacademy.org/conectando-coracoes-com-a-escuta-ativa/ Wed, 24 Apr 2024 13:00:15 +0000 https://abayomiacademy.org/?p=2653 A prática da escuta ativa pode fortalecer seus relacionamentos e enriquecer sua vida pessoal e profissional.

Por Alan Diniz

No início deste mês, me deparei com uma oportunidade preciosa: a chance de praticar a escuta ativa. Esse conceito, tão simples em sua definição, revela-se profundamente transformador quando posto em prática. Escutar ativamente é mais do que apenas ouvir; é estar presente de corpo e mente, dedicando toda a atenção à pessoa que compartilha sua história.

Para contextualizar, a escuta ativa envolve estar presente, atento e interessado genuinamente na experiência do outro, sem preconceitos ou julgamentos. É uma arte que exige prática e comprometimento, mas que traz recompensas imensuráveis em forma de conexões mais profundas e relacionamentos que fazem sentido.

Nos primeiros minutos da escuta consciente, admito que foi desafiador. A mente divaga, as distrações clamam por atenção e é tentador formar juízos precipitados. No entanto, à medida que nos permitimos mergulhar verdadeiramente na experiência do outro, algo mágico acontece. A conversa se transforma em uma dança de palavras, em que os participantes se movem em harmonia, cada um contribuindo para a sinfonia da comunicação.

Convido você a se desafiar da mesma forma que eu fiz. Escolha algo ou alguém que represente um desafio genuíno para você e pratique a escuta ativa. Permita-se compreender além das palavras, buscando entender as emoções e ouvir aquilo que não foi dito. Você se surpreenderá com a profundidade das conexões que pode criar ao adotar essa abordagem.

À medida que nos dedicamos nessa prática consciente, percebemos que o verdadeiro tesouro que possuímos é o nosso tempo e então poderemos ESCOLHER como melhor utilizá-lo e com quem.. E ao dedicá-lo à escuta ativa, estamos investindo em relacionamentos mais autênticos, que enriquecem nossas vidas de maneiras inesperadas.

Aprecie cada momento desses preciosos dias de abril. Cada conversa, cada encontro é uma oportunidade para aprender, crescer e se conectar verdadeiramente com aqueles ao nosso redor. Afinal, é nos momentos de autêntica conexão que encontramos o verdadeiro significado da vida.

Pense Nisso!

Alan Diniz é um empreendedor apaixonado pela comunicação e desenvolvimento pessoal, cuja jornada é marcada por uma busca incessante por crescimento e impacto positivo. Sua trajetória teve início no rádio, onde acumulou experiências valiosas, desde operador de áudio até alcançar a locução, uma fase que lhe proporcionou aprendizados fundamentais. Transitando do ambiente radiofônico para o mundo das relações interpessoais, Alan teve a oportunidade de mergulhar no processo de desenvolvimento da Dale Carnegie Inc., tornando-se instrutor de Relações Humanas e Comunicação. Além disso, sua expertise em Programação Neurolinguística (PNL) e vícios de comportamento ampliou sua compreensão sobre as complexidades da mente humana e a maneira como a comunicação pode ser uma ferramenta poderosa para promover mudanças positivas. Atualmente, Alan continua sua jornada como um eterno aprendiz, compartilhando seu conhecimento e experiências enquanto desempenha um papel ativo como sócio em três empresas, todas unidas por um propósito comum: o foco nas pessoas e no seu desenvolvimento integral.

Para saber mais sobre Alan: InstagramLinkedIn

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